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Espanha

Espanha: Música demasiado alta no carro pode dar multa até 3.000 euros

17 Setembro, 2022 - 18:40

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Trânsito.

A Direção-Geral de Tráfego (DGT) de Espanha alertou recentemente para um conjunto de infrações ao volante que estão entre as principais causas de acidentes nas estradas no país vizinho.

 

Desde a utilização do telemóvel até à condução sob efeitos do álcool, passando pela música com volume de som demasiado elevado no interior do automóvel.

 

Segundo o jornal La Verdad, a DGT considera que esta última situação pode resultar numa distração e consequente risco de acidente, na medida em que impede o condutor de escutar sons importantes do exterior, como uma buzina a alertar para um eventual perigo ou as sirenes de um veículo de emergência médica ou de fiscalização do trânsito.

 

Nesse sentido, realça-se no referido artigo, a DGT desaconselha a condução na estrada com música em excesso de volume de som no automóvel.

 

As sanções variam e, nos casos mais extremos, a multa pode chegar a um valor de 3 mil euros. São as Portarias Municipais de Mobilidade que estabelecem os limites dos níveis de som emitidos em cada situação. Por norma geral, em nenhuma situação pode ser ultrapassada a fasquia de 87 decibéis de ruído.

 

 

E em Portugal?

O Polígrafo do Sapo confirmou a veracidade do caso espanhol e também confirmou que por cá os condutores também arriscam multa caso se ‘estiquem’ no volume.

 

De acordo com o disposto no Artigo 80.º (Poluição sonora) do Código da Estrada, “no uso de aparelhos radiofónicos ou de reprodução sonora instalados no veículo é proibido superar os limites sonoros máximos fixados em diploma próprio”.

 

“Quem infringir” essa proibição “é sancionado com coima de 60 a 300 euros, se sanção mais grave não for aplicável por força de outro diploma legal”.

 

Esses limites sonoros máximos estão fixados no Regulamento Geral do Ruído, cujo âmbito incide sobre “infra-estruturas de transporte, veículos e tráfegos”, entre diversas “atividades ruidosas permanentes e temporárias e a outras fontes de ruído susceptíveis de causar incomodidade”.

 

[Fotografia: Ilustrativa/El Mundo]

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