A preocupação não é nova, mas voltou a ser sublinhada pela directora do pólo da Escola Profissional do Alto Minho Interior (EPRAMI), em Monção. São muitos os jovens que, durante o tempo livre, se deslocam para os cafés e pastelarias da zona envolvente.
Cristina Dias lamenta que muitos alunos escolham estes espaços para jogar ou fumar e não permaneçam na escola, onde também há espaços de recreio destinados aos jovens.
A responsável realça que tem alertado os pais para esta situação, mas admite que, para quem é autorizado a sair, a escola não pode fazer nada.
Cristina Dias receia que, em tempos de crise, muitos desses alunos “se percam ao longo destes anos de formação”.
No programa local “Monção para os Monçanenses”, o autarca local reconheceu essa preocupação, mas refere que é necessário mais “acompanhamento” por parte dos pais, uma vez que “não chega a orientação da escola”.
José Emílio Moreira sublinha que é preciso “regras e exigências”.
O presidente do executivo monçanense vai mais longe e defende que tem de existir “fiscalização” por parte das forças de segurança aos edifícios comerciais localizados perto da escola. Mas deixa claro que a maior responsabilidade pela educação dos filhos é dos pais e não da escola.
Em tempos de crise, a direcção da EPRAMI mostra-se preocupada pela procura crescente, por parte dos jovens, dos espaços comerciais em redor da escola.
A autarquia admite que nada pode fazer, mas alerta para uma maior fiscalização e maior acompanhamento parental.
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