PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Viana do Castelo

ENVC: Presidente Empordef na Presidência da República para pedir apoio a Cavaco sobre “Atlântida”

16 Fevereiro, 2012 - 14:19

121

0

O presidente da Empordef, Vicente Ferreira, desloca-se hoje à tarde à Presidência da República para “pedir a mediação” de Cavaco Silva no processo “Atlântida”, ‘ferryboat’ que em 2009 deveria ter seguido para os Açores.

O presidente da Empordef, Vicente Ferreira, desloca-se hoje à tarde à Presidência da República para “pedir a mediação” de Cavaco Silva no processo “Atlântida”, ‘ferryboat’ que em 2009 deveria ter seguido para os Açores.

A informação foi avançada à Agência Lusa por fonte da Empordef, holding pública que controla os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), dando conta que a reunião terá lugar depois das 15:00, envolvendo os chefes das casas civis e militar.

Acrescentou ainda que, para a Empordef, o diferendo em torno do navio, construído pelos estaleiros, deveria ser resolvido “na esfera politica”, manifestando o desejo de que o próprio Presidente da República pudesse participar na reunião de hoje.

O presidente da Empordef já tinha afirmado, recentemente, no Parlamento, que a fundamentação existente para a rejeição do navio Atlântida pelos Açores é “confusa” e que não está “convencido”, apelando ao empenhamento dos deputados na resolução deste caso.

“Naturalmente que será pedida alguma intermediação do Presidente da República neste processo”, acrescentou a fonte.

Durante a sua última audição na Comissão Parlamentar de Defesa, Vicente Ferreira revelou que os documentos que sustentam a decisão do tribunal arbitral para a Atlanticoline – empresa pública detida pelo Governo Regional dos Açores -, que alegou incumprimento nos parâmetros de velocidade, rejeitar o ‘ferryboat’ Atlântida e Anticiclone, fabricados pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), é “muito confusa”.

Vicente Ferreira adiantou que os navios – o Atlântida está pronto e parado há mais de dois anos e o Anticiclone não passou do início de construção – estão avaliados no seu conjunto em 71 milhões de euros atualmente e que a não concretização deste é grandemente responsável pela “ruína” dos ENVC e eventualmente, a prazo, da própria “holding” de indústrias de defesa do Estado.

“A administração da Empordef não está convencida das circunstâncias, nem dos momentos, nem do suporte técnico que levou à decisão, é confuso, os relatórios são confusos, porque, é evidente, estas questões técnicas têm de se basear em certificações, e há entidades internacionais que as fazem”, disse ainda Vicente Ferreira.

Últimas