PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Alto Minho

ENVC: Mais de vinte trabalhadores cedidos temporariamente para recuperar corveta João Roby

11 Julho, 2012 - 08:13

182

0

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) reveleram que cederam temporariamente ao Arsenal do Alfeite, também detidos pelo Estado, mais de vinte trabalhadores que já estão a apoiar a reparação em curso da corveta João Roby.

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) reveleram que cederam temporariamente ao Arsenal do Alfeite, também detidos pelo Estado, mais de vinte trabalhadores que já estão a apoiar a reparação em curso da corveta João Roby.

A informação foi confirmada à agência Lusa por fonte da Empordef, holding que controla as indústrias de defesa do Estado, acrescentando que estes trabalhadores estão “em regime de prestação de serviços” ao Arsenal do Alfeite (AA), desde 2 de julho.

“Trata-se de uma cedência temporária de cinco semanas, de soldadores e montadores, especialidades que foi necessário reforçar, nesta fase dos trabalhos de manutenção da corveta João Roby”, acrescentou a fonte.

Esta cedência surge num momento em que a empresa de Viana do Castelo está praticamente parada, devido ao atraso na contração de matéria prima para começar a construir dois navios asfalteiros para Venezuela, por 128 milhões de euros.

“Esta prestação de serviços não prejudica os trabalhos dos ENVC”, esclarece, por sua a vez, a Empordef.

A corveta João Roby iniciou em abril a revisão intermédia e já está há 37 anos ao serviço da Marinha. Esta operação custará seis milhões de euros e prolongar-se-á até novembro, nomeadamente com desmontagem de equipamentos e sistemas, docagem, tratamentos de superfície, convés e superestrutura, além da substituição de chapa.
“Prevê-se ainda a substituição dos três geradores principais”, explicou à Lusa fonte da Marinha.

A operação representa o primeiro grande serviço para os 600 trabalhadores do Arsenal do Alfeite nos últimos meses e possibilitará a operacionalidade do navio até 2016.

“A reparação inclui um conjunto de intervenções profundas em sistemas e equipamentos do navio, visando restaurar níveis de fiabilidade e disponibilidade operacional para um período nunca inferior a quatro anos”, esclareceu a Marinha.

Últimas