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Alto Minho

ENVC: CIM manifesta posição solidária com trabalhadores e preocupação com impacto na região

2 Dezembro, 2013 - 09:03

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Em comunicado, este organismo salienta que o problema implica, não apenas, a destruição líquida de emprego direto, mas também no que respeita aos riscos e incerteza gerados aos mais de 4.000 postos de trabalho indiretos na região associados à atividade dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

Na sequência dos recentes desenvolvimentos do processo de subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), em particular, da decisão de despedimento coletivo dos 620 trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, “sem quaisquer garantias reais da sua integração na subconcessionária seleccionada”, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM) manifesta a sua solidariedade com os trabalhadores dos estaleiros vianenses, expressando igualmente a sua preocupação pelo impacto negativo desta decisão no agravamento da situação económica e social do Alto Minho.

Em comunicado, este organismo salienta que o problema implica, não apenas, a destruição líquida de emprego direto, mas também no que respeita aos riscos e incerteza gerados aos mais de 4.000 postos de trabalho indiretos na região associados à atividade dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

A CIM denuncia e repudia a “flagrante duplicidade de critérios que tem vindo a ser usada pela Comissão Europeia e pela generalidade dos Estados Membros – entre os quais o Estado Português – no que se refere às brutais restrições existentes aos apoios públicos à indústria naval, contrastando com o generoso apoio disponibilizado à indústria automóvel e aeronáutica e, em particular, com o gigantesco apoio dado com o dinheiro de todos os contribuintes para salvar o sistema financeiro”.

Salienta ser fundamental reforçar o papel da indústria naval no contexto das referidas políticas de reindustrialização europeias, nomeadamente, nas vertentes sublinhadas pelas seguintes Comunicações da Comissão Europeia, bem como o Estado Português aposte nas políticas da economia do mar, ultrapassando “a mera retórica” sobre a tradição marítima nacional e a enunciação de objetivos poéticos para o futuro colectivo.

Continuando a expressar a sua posição, os municípios alto-minhotos apelam ao Governo que promova a valorização dos Estaleiros de Navais de Viana do Castelo e da indústria de construção naval, quer na sua dimensão específica, quer através da criação de um Parque industrial moderno e competitivo centrado na atividade de metalomecânica pesada, beneficiando do acolhimento de um conjunto mais vasto de atividades associadas à metalo-mecânica pesada (onde se insere a construção naval), através de uma plataforma de colaboração entre fabricantes de metalomecânica e universidades relevantes na formação de técnicos e quadros especializados nestas áreas (beneficiando de fundos estruturais para formação de capital humano).

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