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Alto Minho

Entidade de Turismo quer sensibilizar autarquias sobre cortes de verbas para evitar bloqueio de projectos

8 Fevereiro, 2011 - 09:44

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A Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal visitou esta segunda-feira as cidades de Guimarães e Braga, no sentido de dar a conhecer a estratégia e o projecto de promoção da instituição turística na região Norte.

A Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal visitou esta segunda-feira as cidades de Guimarães e Braga, no sentido de dar a conhecer a estratégia e o projecto de promoção da instituição turística na região Norte. Num encontro com deputados socialistas, a entidade de turismo fez o balanço de dois anos de trabalho, apresentando as maiores dificuldades e os êxitos conseguidos. O vice-presidente da estrutura, Júlio Meirinhos, explicou que o objectivo deste encontro passou, essencialmente, por sensibilizar os membros dos executivos locais, para a dificuldade de execução de alguns projectos da entidade, cujo financiamento está posto em causa, depois de anunciado o corte de verbas por parte do Governo, para o sector do turismo.
Em causa, estão dezenas de projectos turísticos para a região Norte que, apesar de estarem aprovados, podem agora ser bloqueados, devido à quebra de comparticipação nacional. A intenção da Entidade de Turismo é, por isso, "não deixar cair estes projectos", e para tal tem iniciado um conjunto de contactos com os poderes locais, para que estes intercedam e sensibilizem o Executivo em relação às verbas previstas. Em questão, estão projectos relacionados com a Loja de Turismo, mas também material promocional e o próprio Festival de Indústrias Criativas, que vai animar 14 cidades, ao longo de dois anos.
Júlio Meirinhos garante que os responsáveis de turismo das câmaras de Braga e Guimarães ficaram sensibilizados para estas dificuldades, agora vividas pela Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal. Á semelhança de todas as entidades regionais do país, o Turismo do Porto e Norte de Portugal conta com uma redução no seu orçamento, para 2011, na ordem dos 20 por cento, mais três pontos percentuais do que no ano passado.

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