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Viana do Castelo

Empresas não são pais de ninguém para ter de pagar indemnização, diz empresário

28 Janeiro, 2011 - 12:51

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O empresário Nuno Ribeiro, que vai investir em três fábricas e criar 140 empregos, diz não entender a razão para pagar uma indemnização no final de um contrato, realçando que "as empresas não são pais de ninguém".

O empresário Nuno Ribeiro, que vai investir em três fábricas e criar 140 empregos, diz não entender a razão para pagar uma indemnização no final de um contrato, realçando que "as empresas não são pais de ninguém".

Em declarações à Lusa, o presidente da Suavecel, empresa transformadora de papel de Viana do Castelo, disse apoiar a proposta do Governo para diminuir o custo dos despedimentos em negociação com os parceiros sociais.

"As empresas não são pais de ninguém: as pessoas trabalham e recebem um salário por isso. No caso dos contratos a prazo, não entendo porque é que uma empresa tem que pagar indemnização no final de um contrato de trabalho", defendeu.

Ainda assim, Nuno Ribeiro, que vai investir na construção de duas novas unidades de produção em Viana do Castelo e uma na Galiza, considera que os cortes nas indemnizações "não vão mudar nada em relação ao aumento do emprego ou do desemprego, porque quando se contrata uma pessoa não se está a pensar se se vai ter que pagar mais ou menos".

O empresário de Viana do Castelo considerou que, em vez de um limite máximo de 12 salários por antiguidade, "deveria ser zero como em muito países. Não se deve ter que pagar quando um funcionário deixa de ter as condições para continuar na empresa".

Para Nuno Ribeiro, para promover a criação de postos de trabalho, o Governo devia reduzir a taxa de IRC às empresas que empregam mais pessoas e facilitar as burocracias que existem quando se cria uma empresa, dando o exemplo do projecto de construção de uma fábrica de produção papel para abastecer a Suavecel que ainda não arrancou, porque demorou mais de dois anos até ter a posse do terreno onde será construída.

FONTE: LUSA

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