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Paredes de Coura

Empresas burlonas "seduzem" idosos a adquirir dispositivo de purificação de água por cinco mil euros

18 Novembro, 2010 - 08:51

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Vários habitantes do concelho de Paredes de Coura têm sido alvo de um novo conto do vigário relativo aos filtros de água. Responsáveis por uma empresa, sedeada em Viana do Castelo, dirigem-se essencialmente a pessoas mais idosas, seduzindo-as a adquirir um dispositivo de purificação da água que é instalado nas torneiras e que ronda sempre os cinco mil euros.

Vários habitantes do concelho de Paredes de Coura têm sido alvo de um novo conto do vigário relativo aos filtros de água. Responsáveis por uma empresa, sedeada em Viana do Castelo, dirigem-se essencialmente a pessoas mais idosas, seduzindo-as a adquirir um dispositivo de purificação da água que é instalado nas torneiras e que ronda sempre os cinco mil euros.
O primeiro contacto é feito via telefone, com uma série de perguntas sobre a qualidade da água consumida em casa. Depois das respostas dos idosos, o burlão chega à conclusão que o inquirido está a correr graves riscos saúde devido a uma contaminação, oferecendo-se para, gratuitamente, proceder a uma análise da água. Num segundo contacto, já em casa das vítimas, os "técnicos" tiram amostras da água para recipientes e seduzem as pessoas para a compra dos equipamentos de puruficação, por um valor de 50 euros mensais. O contrato é assinado e adquirem um filtro de água por cinco mil euros.
Esta prática tem sido corrente no concelho de Paredes de Couira, afectando várias pessoas que não querem dar voz por "vergonha".
Segundo o jurista da DECO – delgação de Viana do Castelo, Tiago Cunha, o uso deste tipo de esquemas é "muito comum" e configura uma prática comercial "ilegal, desleal,e vulgarmente conhecida como venda agressiva em que o consumidor é colocado sob pressão, sendo levado a assinar um contrato que não deseja".

A incêndia destes casos recai sobre pessoas idosos e residentes em zonas do interior. Tiago Cunha explica que esta "selecção" das vítimas prende-se pelo facto de serem mais "vulneráveis e por não terem reacção devido ou à falta d einformação ou à vergonha".

Ter uma atitude preventida através de desconfiança é um dos conselhos da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor para evitar este tipo de burlas.

As situações de burla mais comuns até à data eram a venda dos famosos colchões, das máquinas de limpeza multifunções ou produtos para o lar. No entanto, há já empresas que vão ao domicílio e falsificam análises à água com o objectivo de incentivar as pessoas a adquirirem equipamentos.
Em Paredes de Coura, alguns idosos já pagaram cinco mil euros por supostos dispositivos de purificação.

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