Num ofício enviado à Câmara Municipal de Valença, a União Empresarial do Vale do Minho acaba de solicitar a criação de uma “excepção”, relacionada com a actividade comercial tradicional.
A estrutura pediu ao executivo para que, no presente ano, sejam “suspensos os pagamentos de taxas de exposição”, à semelhança do que a “autarquia fez em compensação para os feirantes, com o criar de uma feira mensal e com isenção de taxas”.
A preocupação foi revelada à Rádio Vale do Minho, pelo coordenador daquela entidade empresarial.
Joaquim Covas justifica este pedido, dizendo que é necessário acabar com os “dias de angústia e de muita dificuldade” vividos pelo comércio local, fruto da conjuntura económica em que o país se encontra.
O responsável quer que o executivo “olhe para o comércio com preocupação e sentido de auxílio”, numa altura em que o volume de vendas tem vindo a cair.
No documento, o dirigente da União Empresarial do Vale do Minho solicitou, também, a revisão dos valores a praticar.
Joaquim Covas diz que os “aumentos exorbitantes não são mais que um entrave e condicionamento à actividade comercial e ao seu consequente desenvolvimento e manutenção”.
O responsável sublinha ainda ser necessário “um forte contributo económico e social para Valença”.
Entretanto, a Câmara Municipal de Valença informou a estrutura empresarial do Vale do Minho que as notificações que os comerciantes estão a receber são “incorrectas nos cálculos”, pelo que “serão corrigidas”.
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