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Alto Minho

Empresários defendem redução das tarifas face ao fim das isenções nas antigas SCUT

19 Abril, 2012 - 15:33

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O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) admite que a solução para as antigas SCUT pode até não passar pelas isenções, que acabam em Junho, mas por uma revisão das taxas cobradas.

O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) admite que a solução para as antigas SCUT pode até não passar pelas isenções, que acabam em Junho, mas por uma revisão das taxas cobradas.

Luís Ceia não tem dúvidas que esta alteração anunciada pelo Governo vai “complicar ainda mais” a situação dos empresários servidos pela antiga SCUT que liga Viana do Castelo ao Porto, agora A28, e que “simplesmente não têm alternativas”.

Daí que defenda a redução generalizada das tarifas para um valor “mais simpático”, uma vez que é “injusto” pagar o memso valor em percursos que “não têm o perfil de uma autoestrada”.

O dirigente associativo acredita que esta poderá ser uma solução para minimizar a situação, num momento em que aquela via, mais de um ano depois da introdução de portagens, perdeu 25 por cento do tráfego diário.

Após o anúncio do fim das isenções nas ex-SCUT’s, os empresários do Alto Minho querem que seja repensado todo o mescanismo colocado em prática, e adoptar uma redução das tarifas.

A confirmação do fim das isenções foi feita na segunda-feira à Agência Lusa por fonte da Estradas de Portugal, com base na resolução do Conselho de Ministros de 22 de setembro de 2010, que instituiu a aplicação de portagens nas SCUT.

Em dezembro de 2011, segundo dados oficiais, estavam em vigor 336.460 isenções para circulação na A28, A29, A41 e A42 (na região Norte), A22 (Algarve) e A23, A24 e A25 (Centro). Em março, o ministro da Economia e do Emprego admitiu que o Governo está a estudar o impacto das portagens introduzidas nas antigas SCUT e que em junho irá reavaliar a situação.

Segundo a Estradas de Portugal, as populações e empresas locais com residência ou sede na área de influência destas autoestradas que passaram a ser portajadas beneficiaram até agora de um sistema misto de isenções e de descontos nas taxas.

Neste processo, eram consideradas como “populações e empresas locais a abranger pelo regime de discriminação positiva” aquelas com residência ou sede na área de influência da SCUT.

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