À semelhança do alerta nacional, Viana do Castelo e Caminha são duas zonas do litoral do país onde a apanha e a comercialiação de bivalves (mexilhão) estão proibidas. O alerta é do Instituto Nacional de Investigação das Pescas e do Mar, divulgado em comunicado, publicado na sua página de Internet, esta terça-feira.
Trata-se de uma proibição temporária e que resulta da existência de níveis de toxina “acima dos valores regulamentares”, tal como explicou à Rádio Vale do Minho, o comandante da Capitania do Porto de Caminha, Mamede Alves.
Recorde-se, porém, que a apanha do mexilhão, nesta região, está proibida desde o Verão de 2011.
Entre outros sintomas, o consumo de mexilhão com toxinas provoca diarreia. Entretanto, a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) aprendeu, esta terça-feira, 29 quilos de mexilhão, depois de se terem verificado 40 casos de intoxicação alimentar em Mafra pelo consumo destes bivalves.
Na região, não há registo, até ao momento, deste tipo de casos, dada a proibição que já dura desde o Verão do ano passado.
Além de Viana do Castelo e Caminha, a proibição alastra-se a Matosinhos, Aveiro, Figueira da Foz, Nazaré, Peniche, Lisboa, Setúbal, Sines, a Ria de Aveiro, a Lagoa de Óbidos e a Lagoa de Albufeira. Abrange, ainda, os rios Mondego, Tejo, Sado e Mira.
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