A porta-voz dos encarregados de educação da EBI de Arão, em Valença, que na segunda-feira fecharam a cadeado os portões do estabelecimento, exigindo a contratação de um professor para o primeiro ano, diz que ainda não foi contactada nem pela DREN nem pelo Agrupamento Muralhas do Minho.
Recorde-se que os pais deram 24 horas para que estas duas entidades resolvessem o impasse de 17 crianças do primeiro ano e que estão distribuídas pelo segundo e terceiro anos.
Paula Natal confirma que, esta manhã, telefnou para a DREN, tendo-lhe sido transmitida a mensagem de que cabe à directora do agrupamento comunicar a decisão.
A porta-voz dos pais questiona a razão de, “a haver decisão, a diretora não ter a dignidade de a tornar pública”.
Findo o prazo estabelecido, Paula Natal explica que os pais vão reunir-se logo à noite para acertar “medidas mais drásticas”.
A RVM sabe que a direção do agrupamento reuniu, ontem à tarde, com os professores da EBI de Arão e duas técnicas da DREN, tratando-se de um “momento de reflexão”.
Em causa está a extinção, este ano letivo, da turma do primeiro ano, o que obrigou à redistribuição dos 17 alunos pelos segundo e terceiro ano da escola.
Pais e encarregados de educação da escola básica integrada de Arão, em Valença, suspenderam o protesto iniciado segunda-feira de manhã, face à possibilidade de colocação de um quarto professor, pelo qual admitiram esperar 24 horas pela resolução da situação.
O prazo terminou, as respostas não apareceram, e os pais vão continuar a protestar, respondendo também, para já, com “um momento de reflexão agendado para logo à noite”.
A RVM contactou a DREN e o Agrupamento mas sem sucesso.
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