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Viana do Castelo

Dragagens de canal para viabilizar exportação da Enercon até final do mês

11 Novembro, 2011 - 11:33

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A administração do Porto de Viana do Castelo (APVC) vai arrancar até ao final do mês com a dragagem de um canal de navegação, indo assim de encontro à pretensão da alemã Enercon, que pretende incrementar as exportações. A informação foi avançada hoje à Agência Lusa por fonte da APVC.

A administração do Porto de Viana do Castelo (APVC) vai arrancar até ao final do mês com a dragagem de um canal de navegação, indo assim de encontro à pretensão da alemã Enercon, que pretende incrementar as exportações.

A informação foi avançada hoje à Agência Lusa por fonte da APVC, que acrescentou que a operação, para retirada de 45.000 metros cúbicos de inertes, custará 270 mil euros e a empresa vencedora do concurso público já tem em curso a "mobilização dos equipamentos".

Esta pretensão tem vindo a ser reclamada nos últimos meses pela Enercon, líder mundial na produção de componentes e geradores eólicos, que pretende aumentar a exportação a partir de Viana do Castelo.

Para tal, necessita, segundo o administrador da empresa em Portugal, de "melhorar a competitividade logística" destas operações, através da carga de componentes diretamente para os navios que atracam no cais na margem direita.

Até agora, apenas os navios com menor calado, e portanto menor capacidade, podem carregar no cais da empresa, e prosseguir o processo na margem contrária, onde funciona o porto da cidade.

Segundo Francisco Laranjeira, este canal evitará o constante trânsito de viaturas pesadas de grandes dimensões pelo centro da cidade, "apenas" para passarem para a outra margem, onde o canal de navegação permite a atracagem de navios maiores.

"Prevemos que as dragagens comecem ainda antes do fim do corrente mês. É uma ação com prioridade máxima por parte da APVC", sublinhou fonte da administração do porto, explicando que vai envolver "os fundos no acesso e junto ao cais do Bugio", na margem direita, onde funcionam as principais das cinco fábricas da Enercon.

Segundo a APVC, este canal de navegação ficará com uma quota mínima de 5,50 metros de profundidade, o que permitirá a operação de navios de maior calado, também na margem direita do rio Lima.

"Um pouco mais [de profundidade], portanto, do que a própria Enercon pediu", sustenta ainda a fonte.

Com 1.400 postos criados nos últimos cinco anos, a Enercon é já o maior empregador privado da região e tem em funcionamento unidades industriais distribuídas pelo Parque Empresarial da Praia Norte e Parque Empresarial de Lanheses, com fábricas de pás de rotor, torres de betão, mecatrónica e aerogeradores.

Desde julho que está a incrementar a exportação, com a partida semanal de dois navios do porto local para toda a Europa e Brasil, e a expetativa é a de aumentar esse volume depois de realizadas dragagens na entrada da foz do rio Lima.

"Para que os navios que possam cá vir, sob o ponto de vista da logística, sejam mais competitivos. A Enercon quer ter a capacidade de produzir bem e exportar em condições competitivas", sublinhou Francisco Laranjeira, administrador da empresa em Portugal.
FONTE: "Lusa"

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