O distrito de Viana do Castelo vai encerrar o ano de 2012 com mais cinco mil desempregos que no ano passado.
E se aos 15 mil inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional se acrescentar cerca de duas mil pessoas que estão a receber formação ou nem sequer estão inscritas no IEFP, os números são “assustadores” e já atingiram “recordes”.
O coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo confirma que o Alto Minho está a ser “brutalmente” afetado pelo desemprego, registando-se um acentuar da pobreza ao longo deste ano.
Branco Viana não tem dúvidas de que o distrito está no caminho do “suicídio total em termos laborais, podendo ficar sem empregabilidade industrial”, reiterando que “não há mais margem de manobra para continuar a aumentar o desemprego numa região já por si pobre”.
Perante estes indicadores, o sindicalista não perspetiva um bom cenário para 2013, prevendo mais empresas a encerrar portas e poucas a apostar em novos negócios.
Branco Viana diz que as maiores preocupações centram-se no sector automóvel e na construção naval.
E deixa a pergunta: “O que será do distrito de Viana do Castelo que está asfixiado”?
Comentários: 0
0
0