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A Águas do Alto Minho (AdAM), empresa de gestão do serviço de água e saneamento em sete municípios do distrito de Viana do Castelo, vai retomar a faturação. De acordo com notícia avançada pelo Jornal de Notícias (JN), a empresa garante ter já corrigido os cerca de 15 mil erros registados nas faturas de janeiro e fevereiro.
Fonte daquela empresa, avançou ao JN, que a fatura de março vai finalmente ser enviada aos clientes, que receberão também uma carta de esclarecimento. Recorde-se que a população está há três meses sem receber a conta da água para pagar.
“A Águas do Alto Minho informa que já estão regularizados os erros identificados na faturação emitida no início da atividade e que está agora a retomar o processo de faturação, com a emissão da fatura relativa à prestação de serviços de fornecimento de água, saneamento e resíduos de março”, declarou a fonte, adiantando uma explicação para o sucedido com as primeiras faturas emitidas desde que começou a operar, em janeiro de 2020.
“Para regularizar esta situação foi desenvolvido um plano de ação, em conjunto com os municípios, que envolveu, entre outras medidas, o envio de notas de crédito aos clientes afetados”, explicou.
Questionada pelo JN sobre se a situação afetou de alguma forma a relação institucional entre a empresa e os municípios acionistas, a fonte declarou que “os Municípios que integram a parceria têm colaborado ativamente no processo de regularização da faturação e na vertente operacional para continuar assegurar um adequado serviço público”.
Acrescentou ainda que “lamenta o sucedido e renova o pedido de desculpas pelos incómodos causados”.
A AdAM, que começou a operar em janeiro, é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.
[Fotografia: Ilustrativa / DR]
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