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Monção

Distritais/PSD: Morais Vieira – ‘Cerveira é um calcanhar de Aquiles herdado do passado’

23 Janeiro, 2016 - 21:21

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Candidato à liderança da Distrital respondeu, em Monção, às críticas feitas por Eduardo Teixeira.

Carlos Morais Vieira, candidato à liderança da distrital do PSD de Viana do Castelo, rejeitou este sábado em Monção as acusações de que foi alvo recentemente por parte do seu adversário nestas eleições. Recorde-se que, também em Monção, Eduardo Teixeira mostrou-se preocupado com a passividade de Morais Vieira perante cenários verificados em algumas concelhias do distrito. “Em Vila Nova de Cerveira, uma das queixas é a de que há dois anos que ninguém do partido vai lá. Isto não pode acontecer!”, disse na altura Eduardo Teixeira à rádio Vale do Minho. Na resposta ao antigo deputado na Assembleia da República, Morais Vieira devolve na mesma moeda e acredita que o adversário poderá estar equivocado. “Não podemos confundir distância com o respeito pela autonomia de cada secção. Cada secção é eleita tal como a Comissão Política Distrital, que tem um papel coordenador e de intervenção conforme a necessidade e o pedido de determinado tipo de secção. Esse é o trabalho que a Distrital fez sempre com todas as secções do distrito sem discriminação. Eu não entendo que seja distante e vou a todos os concelhos muitas vezes, mesmo a Vila Nova de Cerveira!”, sublinhou Morais Vieira à Vale do Minho. O candidato apontou baterias aos tempos em que ainda não estava ao leme da Distrital vianense. Referiu que Vila Nova de Cerveira “é um problema herdado do passado. É uma herança muito triste! É um ‘calcanhar de Aquiles’ que nos foi deixado. Naturalmente vai ser muito difícil alterar o rumo que anteriores dirigentes deixaram ao partido”.

Fazer crescer o PSD nas autarquias é objetivo prioritário

Em campanha eleitoral pelo distrito, Carlos Morais Vieira falou este sábado, em Monção, para dezenas de militantes que marcaram presença na sede concelhia ‘laranja’. “O PSD é um partido muito grande no país. Tem sido um partido quase sempre vitorioso em termos de poder local. Mas aqui no distrito, onde já fomos também um partido grande, somos ainda um partido pequeno em termos autárquicos. Só conseguimos vencer as eleições legislativas e as europeias”, lamentou aos microfones da Vale do Minho. “O partido tem de começar a fazer escolhas certas. Tem de começar a abrir as portas das nossas sedes para que mais pessoas e jovens se incluam no nosso projeto social-democrata”, apontou o candidato que traçou, desta forma, a ‘fórmula resolvente’ para melhorar resultados do PSD em eleições autárquicas. “Em alguns casos terá de existir ‘sangue novo’, melhores escolhas. Não estou aqui a criticar as opções do passado, porque todas elas tiveram um sentido objetivo e de trabalho para bem do território, das pessoas e do partido. No entanto, penso que é necessário fazer uma escolha muito pensada em termos de candidatos às próximas autárquicas”. Todavia, no que diz respeito a Monção, Morais Vieira coloca António Barbosa, líder da concelhia e vereador, entre os intocáveis. “Se eu for eleito no próximo dia 31, António Barbosa contará não só com o apoio do presidente da Comissão Política Distrital mas também de todo o distrito para reconquistar a Câmara de Monção. Isto para bem não só do PSD mas de todos os monçanenses e de todo o concelho”, concluiu.
Depois de ter derrotado Paulo Vale em 2014, por apenas quatro votos, Morais Vieira volta a entrar na corrida à distrital do partido e tem como adversário o homem a quem sucedeu naquele lugar: Eduardo Teixeira. O vereador na Câmara de Viana do Castelo, refira-se, não pôde recandidatar-se em 2014 por ter atingido o limite de três mandatos consecutivos. As eleições estão marcadas para o próximo dia 31 de janeiro.

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