A direção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Monção quebrou o silêncio, não para se defender, mas para “clarificar uma situação que fica muito mal à candidatura de Abel Baptista” e que coloca em causa a imagem da associação e seus associados, tornando-se num “triste espetáculo público”.
Em declarações à RVM, o presidente da associação começa por confirmar a recusa à visita do candidato do CDS-PP à Câmara de Monção, como o fará “a qualquer outro candidato”, por ter sido uma deliberação aprovada por unanimidade no seio daquele órgão social.
Jorge Almeida explica que a associação “não vai envolver-se na campanha eleitoral ou em guerras político-partidárias, mantendo distância”, assegurando que a corporação “necessita de toda a gente”.
Passando o ato eleitoral, o dirigente mostra “total disponibilidade” para reunir com o novo elenco camarário e expor as necessidades e dificuldades.
Jorge Almeida reitera que este tipo de visitas, “nada traria de novo à associação, nem de positivo”.
E as questões surgem no seio da direção. “Porquê só agora?”. O presidente lamenta que estes “senhores” não tenham comparecido nas assembleias gerais de 2012, altura em que a associação enfrentava uma situação “calamitosa”.
Jorge Almeida diz compreender que o candidato dop CDS-PP não é sócio, mas lembra que tem elementos na sua candidatura que, “se tivessem interesse, podiam ter participado, pois já integraram a associação, como sócios e até com responsabilidades nos órgãos sociais”.
Respondendo “aos ataques” do candidato do CDS-PP, o presidente dos ‘soldados da paz’ monçanenses rectifica e diz que os bombeiros não são nenhuma IPSS.
Também garante que não teme a publicação de provas documentais desta recusa que remonta ao mês de Maio “e não há dias”, “pois os emails estão colocados no site da associação”. Lança ainda o desafio a Abel Baptista para divulgar os documentos, disponibilizando até o site da associação.
A nível pessoal, Jorge Almeida confirma que coincidências há muitas e estranhas”. E alerta: “As tempestades de Verão para quem tem telhados de vidro podem trazer prejuízos muito consideráveis”.
Recorde-se que a pré-campanha eleitoral em Monção tem dado que falar desde que na apresentação pública da candidatura do CDS-PP, Abel Baptista denunciou a recusa de uma IPSS para uma visita, alegando temer problemas com o atual executivo.
Seguiu-se a reação do presidente José Emílio Moreira, e agora dos bombeiros após se ter tornado pública qual era a instituição visada.
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