Depois de rumores vindos a público do alegado desvio de dinheiro das contas do Grupo Folclórico das Lavradeiras de S. Pedro de Merufe, em Monção, a direção acaba de emitir um comunicado a contestar aquilo que classificam de “campanha caluniosa, difamatória e desprezível”, que coloca em causa “a seriedade e honestidade” dos membros, com o objetivo de “destruir o maior embaixador e baluarte da cultura merufense”.
Repudiando esta “novela de intrigas”, e “não podendo ficar indiferente”, o Grupo decidiu reagir enaltecendo “as boas gestões nos últimos anos, feitas com rigor e de forma criteriosa e graças ao esforço e dedicação de todos os componentes”.
Em comunicado enviado à RVM, a direção garante que todos os elementos conferiram as receitas, as despesas e o saldo existente e “são conhecedores do ponto em que tudo se encontra”.
Prosseguindo, a direção deste grupo folclórico acusa um antigo elemento de avançar com esta campanha “falsa”, que insinua “desvios de dinheiros duma conta em proveito pessoal”, distribuindo “apenas um extracto duma conta, que nem é única nem a principal do Grupo”.
Para reposição do bom nome, dignidade e honra das pessoas, por um lado, e minimizar prejuízos económicos futuros, por outro lado, o Grupo Folclórico das Lavradeiras de S. Pedro de Merufe assegura que os cidadãos que participaram nesta campanha difamatória serão responsabilizados em sede própria, uma vez que tal constitui a prática de crime.
Apesar de “todos os elementos do grupo estarem cientes da sua atual situação financeira”, a direção escreve que também têm certezas que “a maldade agora praticada” irá ter reflexos no futuro, nomeadamente na angariação de fundos de peditórios para custear as suas deslocações e organizações de festivais.
A RVM tentou, por diversas vezes, obter esclarecimentos quer junto do presidente do grupo, quer do antigo elemento visado, mas sem sucesso.
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