Dia do Trabalhador: UGT espera salário mínimo nacional de 600 euros em 2019

A UGT está a comemorar o 1º de Maio, Dia do Trabalhador, em Viana do Castelo. Este ano, a central sindical liderada por Carlos Silva debruça-se sob o lema “crescimento, emprego, mais justiça social”. O programa arrancou esta manhã com uma marcha solidária que irá reverter para a APPCDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental).
Mais logo, a partir das 15h30, no pavilhão municipal, estão previstas as intervenções político-sindicais do secretário-geral da UGT e da presidente, Lucinda Dâmaso. Em declarações à Rádio Vale do Minho, Carlos Silva enumerou alguns problemas que os trabalhadores ainda sentem na atualidade. “É necessário que o Governo continue a fazer o reforço para reverter muitas das medidas impostas pela troika. É verdade que tem havido um esforço nesse sentido, mas ainda temos um longo caminho a percorrer”, considerou o secretário-geral. “É necessário que as progressões na carreira sejam desbloqueadas. É necessário promover a negociação coletiva na própria administração pública. É preciso dar resposta à promoção profissional, à qualificação e às competências dos trabalhadores sobretudo aqueles que se encontram por entrar no mercado de trabalho”, defende Carlos Silva.
Esta central sindical sublinha ainda que “deve ser estimulada a competitividade mas não através de baixos salários. É necessário garantir que o programa de Governo vai ser levado até ao fim e que o salário mínimo nacional atinja finalmente o patamar dos 600 euros em 2019”.
De referir que o secretário-geral da UGT considera que, nesta altura, não faz sentido pensar em avançar para uma greve geral. Em entrevista ao Bom Dia Portugal, da RTP, Carlos Silva explicou que a central sindical só avançaria nesse sentido caso o Governo deixasse de negociar.