Uma delegação com elementos responsáveis pela captação de investimentos no Brasil vai visitar segunda-feira os Estaleiros de Viana do Castelo para "analisar" as condições de futuros negócios, disse à Lusa fonte próxima do processo.
A delegação brasileira integra o presidente do Instituto Max Weber, Júlio Pereira, entre outros elementos responsáveis pela captação de investidores naquele país.
"Será uma visita para perceber as condições de funcionamento da empresa, o seu trabalho e estudar possíveis negócios que podem ser impulsionados por estes agentes, cuja atividade é captar investimento de e para o Brasil", explicou a mesma fonte.
O encontro entre esta delegação e a administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo está marcado para segunda-feira, às 11:00.
Esta visita a Viana do Castelo insere-se num encontro de trabalho que decorre em Viana do Castelo a partir de sábado, envolvendo empresários portugueses, promotores brasileiros e governantes do Estado da Baía.
Surge na sequência do anúncio de uma empresa portuguesa que se prepara para investir 35 milhões de euros na instalação de uma fábrica de painéis solares no Brasil e que poderá vir a abastecer o mercado da América do Sul.
Fonte da empresa VIV Brasil explicou à Agência Lusa tratar-se de um investimento a concretizar em dez anos e que a partir de 2012 vai criar cerca de 250 postos de trabalho, diretos e indiretos, numa unidade fabril a nascer no município de Entre Rios, estado da Bahia.
"Será a primeira fábrica do Brasil a produzir painéis solares térmicos, painéis fotovoltaicos e iluminação pública com módulos fotovoltaicos", sublinhou fonte da VIV Brasil, empresa criada por três grupos de implantação nacional em Portugal e dirigida pela BM VIV, instalada em Viana do Castelo.
A construção da fábrica arranca em janeiro de 2012, recebendo, esta empresa, benefícios fiscais das autoridades locais brasileiras e um terreno cedido pela prefeitura de Entre Rios.
O prefeito daquele município é um dos elementos que integra a comitiva que visita o Alto Minho, regressando na sexta-feira ao Brasil com oito representantes, de dez empresas portuguesas, que pretendem investir, com outras unidades, no cluster liderado pela VIV Brasil.
FONTE: "Lusa"
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