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COVID-19: Alemanha entra numa “nova pandemia” – “Situação é grave”, disse Merkel

23 Março, 2021 - 08:57

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PUB A Alemanha entrou numa “nova pandemia” devido à propagação das variantes da covid-19, afirmou na noite desta segunda-feira a chanceler alemã, Angela Merkel ao anunciar medidas de confinamento mais […]

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A Alemanha entrou numa “nova pandemia” devido à propagação das variantes da covid-19, afirmou na noite desta segunda-feira a chanceler alemã, Angela Merkel ao anunciar medidas de confinamento mais rigorosas.

“Temos um novo vírus (…) muito mais letal, muito mais infeccioso e contagioso durante muito mais tempo”, declarou Merkel, numa conferência de imprensa em Berlim, citada pela SIC Notícias.

A maior parte das lojas vai ficar fechada e as cerimónias religiosas serão anuladas durante o fim de semana da Páscoa, de 1 a 5 de abril, no quadro de um período de restrições reforçadas para travar o aumento das infeções da COVID-19, anunciou a chanceler alemã.

Concentrações de pessoas, como na restauração ao ar livre, serão proibidas no mesmo período, de 1 a 05 de abril. Só comércios alimentares serão autorizados a abrir em 3 de abril.

Por outro lado, várias restrições em vigor desde o fim do ano passado, como limitações de reuniões privadas, encerramento de equipamentos culturais e de lazer, vão ser prolongadas até 18 de abril, acrescentou.

“A situação é grave. O número de casos aumenta de maneira exponencial e as camas nos cuidados intensivos estão novamente cheias”, advertiu Merkel, no final de uma reunião de cerca de 12 horas com os estados regionais.

A chanceler alemã descreveu um “aumento excecional, provocado pela variante” do novo coronavírus com origem no Reino Unido. A Alemanha está a atravessar uma “nova pandemia (…) claramente mais letal, claramente mais infecciosa e com maior período de contágio”, salientou.

O dispositivo de “travagem de emergência” negociado no início de março e que prevê o regresso das restrições, levantadas no início do mês quando a taxa de incidência ultrapassa os 100 por 100 mil pessoas em sete dias, vai ser acionado, preveniu.

Já a possibilidade de um recolher obrigatório local foi afastada, tal como o encerramento de escolas. As aulas já tinham sido interrompidas entre dezembro e fevereiro e muitos alunos ainda não regressaram à escola, ou só tem aulas um dia em cada dois.

Governo e regiões defenderam também uma aceleração da campanha de vacinação, com dificuldades em atingir uma velocidade de cruzeiro. “Estamos numa corrida à vacinação, que deve ser eficaz o mais depressa possível”, disse.

Na segunda-feira, a taxa de incidência no país era de 107,3 casos por 100 mil pessoas, com mais de 7.700 novas infeções e 50 mortes registadas.

 

[Fotografia: Arquivo / DR]

 

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