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Alto Minho

Corveta Jacinto Cândido reintegrada no dispositivo operacional da Marinha

26 Novembro, 2012 - 10:52

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O dispositivo operacional da Marinha acaba de ser reforçado com mais uma corveta após uma reparação de mais de dois meses que custou 164.000 euros, confirmou à Lusa fonte oficial daquele ramo das Forças Armadas.

O dispositivo operacional da Marinha acaba de ser reforçado com mais uma corveta após uma reparação de mais de dois meses que custou 164.000 euros, confirmou à Lusa fonte oficial daquele ramo das Forças Armadas.

O NRP (Navio da República Portuguesa) Jacinto Cândido estava em reparação no Arsenal do Alfeite desde 18 de setembro, intervenção que, segundo a mesma fonte, se prolongou até à passada sexta feira, data em que foi feita a “reintegração” daquele meio no dispositivo operacional naval.

Trata-se de uma corveta já com 42 anos de serviço na Marinha e cuja intervenção, não prevista, obrigou à reparação do grupo eletrogéneo de emergência, de uma eletrobomba do serviço de combate a incêndios e do quadro elétrico.

A 21 de dezembro, segundo a mais recente calendarização da Marinha, será concluída a revisão intermédia do NRP João Roby.

Esta corveta está ao serviço da Marinha desde 1975 e desde abril que está a ser alvo de uma intervenção, igualmente no Alfeite, por cerca de seis milhões de euros, para possibilitar a sua operacionalidade até 2016.

Segunda a Marinha, a integração destas duas corvetas “vai permitir uma maior flexibilidade na rotatividade dos meios”, ficando por isso “mais próximo do ótimo”.

“Ficará melhor, mas o ideal continua a ser termos oito navios ao serviço”, explicou fonte oficial da Marinha.

Em causa estão corvetas com 85 metros de comprimento e uma guarnição de cerca de 70 marinheiros que asseguram missões de busca e salvamento, vigilância e fiscalização das águas territoriais e da Zona Económica Exclusiva.

Desde setembro que a Marinha estava a operar este dispositivo naval de patrulhamento e socorro com apenas quatro corvetas, com 40 anos de serviço, além do novo patrulha, construído em Viana do Castelo, que já soma mais de 1.500 horas de serviço.

Este dispositivo está agora reforçado com a corveta Jacinto Cândido, mas continua abaixo do “mínimo” de oito navios com que a própria Marinha reconhece que deveria operar para “harmonizar” as missões de interesse público que assegura na área do continente e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Ainda segundo a Marinha, já em 2013 uma das restantes quatro corvetas em serviço também terá de entrar em manutenção, pelo que o dispositivo naval voltará a ser reduzido.

Entretanto, está em curso nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo a conclusão do segundo patrulha – NRP Figueira da Foz -, trabalhos que deverão decorrer até ao próximo verão.

Já a construção dos restantes seis navios e cinco lanchas de fiscalização costeira foi revogada pelo Ministério da Defesa Nacional, tendo em conta os encargos da encomenda e o facto de a empresa estar em processo de reprivatização, a concluir até final do ano.

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