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Viana do Castelo

Corveta António Enes vai entrar em revisão intercalar este ano

26 Janeiro, 2013 - 10:17

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A corveta António Enes, ao serviço da Marinha desde 1971, será alvo ainda este ano de uma revisão intercalar para prolongar a sua operacionalidade, confirmou à agência Lusa fonte daquele ramo das Forças Armadas.

A corveta António Enes, ao serviço da Marinha desde 1971, será alvo ainda este ano de uma revisão intercalar para prolongar a sua operacionalidade, confirmou à agência Lusa fonte daquele ramo das Forças Armadas.

Trata-se de uma intervenção semelhante à que foi hoje concluída no NRP (Navio da República Portuguesa) João Roby, iniciada no Arsenal do Alfeite a 28 de fevereiro de 2012. Esta revisão intermédia vai possibilitar a operacionalidade daquela corveta, com 38 anos de serviço, “pelo menos” até 2016.

“A corveta NRP João Roby está entregue à Marinha, estando em curso pequenas correções de anomalias detetadas durante as provas de mar”, explicou à Lusa a mesma fonte.

Nesta altura, acrescentou, aguardam-se apenas “condições favoráveis” para a realização de novas provas de mar “à máxima velocidade”.

Nos “planos da Marinha”, a próxima corveta a entrar em processo idêntico de manutenção e revisão será a António Enes, “a iniciar no ano de 2013” mas “ainda sem data” oficial.

“É uma intervenção já prevista no âmbito do ciclo operacional do navio e que prolongará a sua vida operacional”, sublinhou ainda.

Trata-se de um navio que integra a série de seis da classe “João Coutinho”, construído sob desenho português da autoria de Rogério Silva Duarte Geral d´Oliveira nos estaleiros Bazan em Cartagena, Espanha.

Entrou ao serviço da Marinha portuguesa a 18 de junho de 1971.

O dispositivo naval de patrulhamento e socorro apera atualmente com apenas cinco corvetas, que já levam cerca de 40 anos de serviço, tendo em conta que o NRP João Roby ainda se encontra em testes finais.

Trata-se de navios com 85 metros de comprimento e uma guarnição de cerca de 70 marinheiros que asseguram missões de busca e salvamento, vigilância e fiscalização das águas territoriais e da Zona Económica Exclusiva.

Este dispositivo integra ainda o novo patrulha, de 83 metros de comprimento, totalmente desenhado e construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, mas continua abaixo do “mínimo” de oito navios com que a própria Marinha reconhece que deveria operar para “harmonizar” as missões de interesse público que assegura na área do continente e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Entretanto, está em curso nos estaleiros de Viana a conclusão do segundo patrulha – NRP Figueira da Foz -, trabalhos que deverão decorrer até ao próximo verão.

Já a construção dos restantes seis navios e cinco lanchas de fiscalização costeira foi revogada pelo Ministério da Defesa Nacional, tendo em conta os encargos da encomenda e o facto de a empresa estar em processo de reprivatização.

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