PUB
Idalina Fernandes, natural da freguesia de Troporiz, em Monção, mostrou-se este sábado indignada com o tratamento que recebeu numa padaria na localidade galega de Baiona, Espanha.
“Eu e a minha irmã entramos numa padaria. Nenhuma das funcionárias tinha máscara de proteção contra o novo coronavírus [COVID-19]. Assim que se aperceberam que somos portuguesas, puseram logo as máscaras como se tivéssemos a peste”, contou à Rádio Vale do Minho.
De passagem por aquela zona galega por motivos familiares, Idalina Fernandes diz-se ter sentido “tratada como lixo”. Isto numa altura em que a Galiza contabiliza 112 infetados por COVID-19, número que iguala o total de Portugal registado esta sexta-feira [mas que previsivelmente subirá este sábado].
“Só fizeram isso connosco. Quando chegamos estavam dois clientes lá dentro. As funcionárias estavam sem máscara! Só a puseram quando entramos e falamos”, realçou Idalina Fernandes.
Questionada sobre a situação que o país e o mundo estão a viver, a monçanense mostra-se muito preocupada. “Penso que devemos ter o máximo de cuidado. Para com nós e os outros. Mas também devemos ter o máximo de civismo e não magoar os outros. Devemos ser ponderados. Isto é muito sério”, concluiu.
Em pouco mais de 24 horas, a Galiza subiu este sábado para o dobro de infetados registados sexta-feira. Do total, 45 estão localizados na Corunha, 20 em Vigo, 14 em Ourense, 12 em Santiago, 11 em Pontevedra, seis em Lugo e um em Ferrol. De acordo com a imprensa galega, a grande maioria está em tratamento domiciliário.
[Fotografia: Ilustrativa / DR]
Comentários: 0
0
0