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Alto Minho

Coordenadora distrital do Bloco de Esquerda de Viana está sem responsáveis

21 Maio, 2013 - 09:03

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A coordenadora distrital do Bloco de Esquerda (BE) de Viana do Castelo está sem responsáveis desde sábado depois de falhado o ato eleitoral agendado face às divergências entre os responsáveis regionais e a direção nacional.

A coordenadora distrital do Bloco de Esquerda (BE) de Viana do Castelo está sem responsáveis desde sábado depois de falhado o ato eleitoral agendado face às divergências entre os responsáveis regionais e a direção nacional.

“Os órgãos distritais de Viana do Castelo do Bloco estão sem responsáveis desde o dia 18 de maio porque não foram apresentadas listas concorrentes. Nessa data, os órgãos anteriores cessaram funções”, disse à agência Lusa o coordenador distrital demissionário, Luís Louro.

A situação já era esperada, depois de o prazo para a entrega de candidaturas às eleições para a coordenadora distrital ter terminado, a 05 de maio, sem que tivesse dado entrada qualquer lista candidata.

“Já informámos os órgãos nacionais, que estão a estão a par da situação em Viana do Castelo”, acrescentou Luís Louro.

Estas eleições foram agendadas em abril e surgiram após o diferendo autárquico de Caminha, entre órgãos locais e regionais e a Nacional do partido.

A este ato eleitoral, tal como tinham anunciado anteriormente, não concorreram os elementos demissionários da comissão coordenadora distrital do BE, alguns em funções desde a fundação do partido.

Entre outras alternativas, acrescentou Luís Louro, em cima da mesa estará a possibilidade de a Nacional nomear um coordenador distrital.

Os órgãos nacionais do BE rejeitaram este ano uma coligação autárquica com o PS no concelho de Caminha, acordo que tinha sido aprovado nos órgãos locais e regionais do partido, decisão que propiciou esta rotura.

“A realidade local tinha de ser percebida [pela Nacional] e não podia ser deitada abaixo por mero taticismo eleitoral”, acusou, anteriormente, Luís Louro.

O acordo eleitoral autárquico com o PS – que durante a fase negocial dos últimos meses ainda envolveu elementos do PCP, partido acabou por não aceitar fazer coligação -, foi aprovado pelo núcleo de Caminha e pela estrutura coordenadora distrital de Viana do Castelo do BE.

Segundo aqueles órgãos, surgiu “do consenso e desejo locais” de “toda a oposição” à gestão social-democrata na Câmara, mas a direção nacional do BE não o validou, alegando que, por ser uma coligação entre apenas dois partidos, “contraria a orientação que decorre da Moção aprovada na última Convenção Nacional”.

O chumbo foi confirmado em abril pela Mesa Nacional do partido, após recurso dos dirigentes locais e regionais, que não têm o mesmo entendimento.

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