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Viana do Castelo

Continuidade da única pousada flutuante do país decidida este mês

3 Janeiro, 2013 - 12:32

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O Governo garante uma decisão definitiva sobre a continuidade da única pousada flutuante do país, em Viana do Castelo, durante o mês de janeiro, estando a unidade temporariamente encerrada desde o primeiro dia de 2013.

O Governo garante uma decisão definitiva sobre a continuidade da única pousada flutuante do país, em Viana do Castelo, durante o mês de janeiro, estando a unidade temporariamente encerrada desde o primeiro dia de 2013.

“A decisão [sobre a continuidade da Pousada de Juventude do navio Gil Eannes] será tomada durante o mês de janeiro. Nesta altura, decorrem ainda várias reuniões internas”, disse à agência Lusa fonte da secretaria de Estado do Desporto e da Juventude, tutelada por Alexandre Mestre.

Em dezembro, aquele governante tinha admitido que “não existia um modelo de gestão das pousadas”, o qual “está prestes a ser definido”, encontrando-se em discussão interna.

Este documento servirá de base à tomada de decisões sobre o futuro da rede de Pousadas de Juventude, com cerca de 40 unidades em todo o país, entre as quais a que funciona no antigo navio hospital Gil Eannes.

Entretanto, aquela pousada, uma das duas exploradas em Viana do Castelo pela Movijovem e a única flutuante em todo o país, já encerrou a 01 de janeiro de 2013 para “remodelação”. Contudo, não existe qualquer data para a sua reabertura.

“Receamos que o encerramento se torne definitivo e por isso estamos a pensar num ‘plano B’, caso não se concretize a solução com as Pousadas de Juventude, e que pode passar por um parceiro privado local. É muito importante para a cidade manter a pousada”, explicou José Maria Costa, presidente da Fundação Gil Eannes.

A Câmara de Viana do Castelo, igualmente presidida por José Maria Costa, já se mostrou disponível para renovar um protocolo celebrado este ano e com o qual o município adquiriu 25 mil euros em dormidas na rede da Movijovem, suportando assim os “custos operacionais negativos” do funcionamento daquela unidade.

Pretensão que, admitiu José Maria Costa, ainda não teve qualquer resposta da Movijovem. “Estávamos disponíveis para suportar o diferencial [prejuízo], porque entendemos que é uma aposta importante para a cidade. Se não for possível o funcionamento através da rede de Pousadas de Juventude, teremos de encontrar outra solução, porque é também importante para a dinâmica do navio”, afirmou.

A pousada, com cerca de 60 camas, funciona nas antigas enfermarias do navio-hospital, ancorado há 12 anos na doca de Viana do Castelo e transformado em museu, por onde já passaram meio milhão de pessoas.

Recebe anualmente cerca de 7.000 dormidas, volume que, ainda assim, não é suficiente para cobrir “as despesas de funcionamento acrescidas por estar num navio”, admitiu José Maria Costa.

O presidente da autarquia justifica o interesse em manter esta pousada em funcionamento tendo em conta que o antigo navio de apoio à frota bacalhoeira nacional vai receber, em 2013, o Centro do Mar de Viana do Castelo, aumentando assim a atratividade.
A rede de Pousadas de Juventude operada pela Movijovem contava com 40 unidades em funcionamento em novembro.

Contudo, 12 destas, com reduzidas taxas de ocupação, encerram este inverno, temporariamente, e reabrem apenas a 14 de março.

No caso da pousada do Gil Eannes, está em cima da mesa o encerramento total da unidade.

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