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Viana do Castelo

Conselho de administração da VianaPolis recomposto com novo presidente

27 Fevereiro, 2013 - 08:36

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A recomposição do conselho de administração resulta do vazio que se registava desde a saída de Carlos Lage da presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), há mais de um ano.

A assembleia-geral da VianaPolis aprovou ontem a recomposição do conselho de administração daquela sociedade, que passa a ser presidida por Álvaro Ribeiro Carvalho, confirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Viana do Castelo.

A recomposição do conselho de administração resulta do vazio que se registava desde a saída de Carlos Lage da presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), há mais de um ano.

A substituição, indicada pelos ministérios do Ambiente e das Finanças, que possuem 60% do capital social da VianaPolis, foi feita pelo atual vice-presidente da CCDR-N, Álvaro Ribeiro Carvalho. No conselho de administração da sociedade responsável por implementar o programa Polis de Viana do Castelo mantêm-se, como vogais executivos, José Maria Costa, presidente da Câmara – entidade que detém 40 % do capital social -, e Eurico Costa.

Além da recomposição dos órgãos sociais, foi ainda aprovado hoje o relatório de gestão e contas da sociedade referente ao ano de 2011.

À agência Lusa, José Maria Costa garantiu que, após esta assembleia-geral, “continua inalterado o objeto contratual da VianaPolis”, nomeadamente a demolição do Edifício Jardim, recordando a deliberação dos ministérios das Finanças e do Ambiente de 20 de dezembro de 2012

“A única alteração que há nos estatutos é a duração da sociedade, prolongando o prazo até 31 de dezembro de 2013 [acabaria em 2012], mantendo o objeto social inalterado, ou seja a demolição de Edifício Jardim, construção do novo mercado municipal e o arranjo das áreas envolventes”, explicou o autarca.

A ministra do Ambiente Assunção Cristas afirmou há dias, no parlamento, que a VianaPolis poderá não concretizar o objetivo de demolir aquele edifício.

“Não me parece que estejamos em tempo de demolir o que quer que seja, aliás com ações judiciais e imparidades enormes, como subsistem. Estamos a estudar com o Tesouro e com a Polis de Viana um mecanismo que permita salvaguardar os interesses de todas as pessoas. Mas não prosseguir nesse caminho como tinha sido desenhado”, afirmou Assunção Cristas.

A demolição dos 13 andares daquele edifício, conhecido como “Prédio Coutinho”, e a construção no seu lugar do novo mercado municipal, foi apontada como uma das obras mais emblemáticas do programa Polis, mesmo a nível nacional, por permitir “corrigir o maior aborto urbanístico” da cidade.

Alguns moradores nunca aceitaram esta intenção e avançaram para os tribunais, contestando a demolição, levando à suspensão do processo de expropriação das 105 frações do prédio.

O autarca de Viana do Castelo afirma agora que um eventual retrocesso “nunca foi equacionado”.

“Pelo contrário, a sociedade está agora na plenitude das suas funções, com a recomposição total dos órgãos sociais, com um presidente que até agora estava em falta e com uma declaração social que alarga o prazo para a sua intervenção”, concluiu o socialista José Maria Costa.

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