Concelhos já têm Gabinete de Apoio a Emigrante. Restam aderir três concelhos no distrito

Cerca de 90 por cento dos emigrantes portugueses regressam à terra natal, quando decidem voltar para o país de origem. Portugal é também o país com mais "forte representação" no mundo inteiro. Estas foram as conclusões apresentadas esta segunda-feira, em Monção, depois da assinatura do protocolo de criação de um Gabinete de Apoio ao Emigrante. Uma cerimónia que também decorreu em Vila Nova de Cerveira, com a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. Na cerimónia, António Braga sublinhou a importância de criar "condições" para reintegrar estes cidadãos.
Além do apoio a nível de documentação e deslocações no estrangeiro, o novo gabinete concelhio vai permitir desenvolver parcerias público-privadas a nível económico. O responsável realça, por isso, o possível interface entre empresas portuguesas e estrangeiras, fomentando o investimento e a exportação.
Na cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Monção realçou a importância deste gabinete de apoio ao emigrante, ao nível da informação. José Emílio Moreira disse ainda que é preciso mais coesão e parceria entre as freguesias, a câmara e as instituições nacionais, na gestão da rede de "informação, de apoio e soliedariedade" ao emigrante.
Também o autarca José Manuel Carpinteira reconhece que é preciso dar mais apoio aos emigrantes e fala numa "política de proximidade".
Em Vila Nova de Cerveira, o Gabinete vai ter início já em Fevereiro e vai estar situado no edifício do serviço de apoio social. Com a criação destes dois Gabinetes de apoio ao Emigrante, o distrito está mais perto de ser preenchido pela rede de apoio ao emigrante, restando apenas três concelhos.