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Monção

Concelho recebe homenagem a portugueses assassinados pelo franquismo na Galiza

9 Abril, 2012 - 09:53

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Em colaboração com os colegas galegos, as universidades portuguesas Nova de Lisboa e Minho associaram-se à descoberta “inédita”, coorganizando uma homenagem póstuma aos portugueses que se bateram pela República durante a guerra civil espanhola, que se realizará em Ourense, na Galiza, a 13 e 14 de abril, e em Monção, no Norte de Portugal, a 15 de maio.

Uma equipa de investigadores de Santiago de Compostela elaborou uma lista com 56 republicanos portugueses assassinados pelo franquismo espanhol na região da Galiza.

Em colaboração com os colegas galegos, as universidades portuguesas Nova de Lisboa e Minho associaram-se à descoberta “inédita”, coorganizando uma homenagem póstuma aos portugueses que se bateram pela República durante a guerra civil espanhola, que se realizará em Ourense, na Galiza, a 13 e 14 de abril, e em Monção, no Norte de Portugal, a 15 de maio.

O historiador Fernando Rosas, presidente da direção do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, adiantou à Lusa que a lista de “56 portugueses confirmadamente mortos pela repressão franquista na Galiza” baseia-se numa investigação do projeto inter-universidades Nomes e Vozes.

Os investigadores, coordenados por Dionidio Pereira, da universidade de Santiago de Compostela, fizeram “o levantamento, caso a caso, da repressão” franquista na Galiza e decidiram “autonomizar os portugueses”, num “estudo muito exaustivo”.

Estes republicanos portugueses — homens e “algumas, poucas, mulheres” — eram “trabalhadores portugueses estabelecidos na Galiza, filiados em sindicatos ou partidos de esquerda”, sobretudo detidos e executados “nos primeiros dias da guerra civil”, porque os franquistas triunfaram rapidamente nesta região, explicou Fernando Rosas, acrescentando que se conhecem agora os seus nomes, idades, profissões e, nalguns casos, as origens.

De acordo com a investigação, há “151 casos de cidadãs e cidadãos portugueses radicados em diferentes pontos da Galiza que foram alvo de represálias por parte dos franquistas”, dos quais “56 foram confirmadamente assassinados”.

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