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Monção

Combate entre S. Jorge e a Coca “passa” para domingo. Autarquia prevê maior adesão

7 Maio, 2013 - 08:27

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Com a suspensão do feriado do Corpo de Deus, que seria no dia 30 de Maio, quinta-feira, o município monçanense “empurrou” as festas concelhias para o fim-de-semana seguinte, 1 e 2 de Junho.

Com a suspensão do feriado do Corpo de Deus, que seria no dia 30 de Maio, quinta-feira, o município monçanense “empurrou” as festas concelhias para o fim-de-semana seguinte, 1 e 2 de Junho.

Recorde-se que a partir deste ano ficaram suspensos durante cinco anos os feriados do Corpo de Deus – móvel, em função da Páscoa – e o Dia de Todos os Santos, celebrado em 01 de Novembro, conforme acordo entre a República Portuguesa e a Santa Sé.

A festa mantém-se com um conjunto variado de iniciativas de cariz religioso e festivo, e sem faltar o tradicional combate entre S. Jorge e a Coca que acontecerá no domingo, pelas 19h00, no Campo do Souto.

O autarca espera uma maior adesão ao evento, por ser em fim-de-semana, podendo o combate entre o bem e o mal até sair a ganhar em espectadores.

No entanto, José Emílio Moreira reitera que não acredita que esta suspensão de feriados venha a retirar o país da crise que enfrenta, sendo até prejudicial para o comércio que perde mais um dia de grande afluência.

O programa abre no dia 31 de maio, sexta-feira, pelas 22h00, com atuação da Orquestra Norwest, na Praça Deu-la-Deu Martins.

O dia 1 de junho, sábado, inicia-se com animação infanto-juvenil (oficinas de pintura, marioneta e estampagem), no Cine Teatro João Verde, para crianças com idades entre 3 e 14 anos.

Segue-se o Festival Internacional de Bandas Filarmónicas com desfile às 17h00 e concerto às 21h30, na Praça Deu-la-Deu Martins.

No dia 2, domingo, dia maior das festas, realiza-se o Passeio de BTT “IX Rota da Coca”, com inicio às 8h00 na sede do Clube de Cicloturismo de Monção, antiga estação da CP de Lapela, e ouvem-se os grupos de bombos do concelho que acompanham, durante a manhã, a arruada da Coca pelas principais ruas do centro histórico.

O cortejo etnográfico das freguesias, verdadeiro repositório da identidade, usos e costumes das comunidades locais monçanenses, tem início às 15h00 com a presença de dezenas de carros alegóricos e muita curiosidade e alegria de munícipes e visitantes.

A jornada festiva continua com a entrada da Fanfarra Deu-la-Deu da Cruz Vermelha Portuguesa (16h30) e a eucaristia e procissão solene (17h00), onde tomam parte todas as cruzes e pendões das paróquias que formam o Arciprestado de Monção com as respetivas irmandades a distinguirem-se pelo colorido das opas.

Depois da procissão, o povo ruma ao Campo do Souto, onde decorrerá o tradicional combate entre S. Jorge, o padroeiro do reino que simboliza o bem, e a Coca, dragão pintado de verde que simboliza o mal.

Nesta luta, o “bem” é personificado por São Jorge, um cavaleiro da terra montado num cavalo branco, sendo o “mal” representado pelo dragão, uma estrutura empurrada por cerca de meia dúzia de funcionários da autarquia.

Pintado de verde e com fumo a sair pelas orelhas, o dragão tem a cabeça móvel e “goelas bem abertas”, fazendo uma figura que por vezes assusta o cavalo e torna a vida difícil ao cavaleiro.

O “bem” só é declarado vencedor se conseguir desferir golpes certeiros na língua e nas orelhas do dragão, mas por vezes o combate dura poucos minutos, dificultado precisamente pelo medo do cavalo.

A população de Monção torce sempre pela vitória de São Jorge, por representar, reza a tradição, boas sementeiras e boas colheitas.

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