A CIM Minho-Lima está a estudar a viabilidade de, no próximo ano, reduzir o consumo de iluminação pública nos centros urbanos dos dez concelhos do Alto Minho, provocando assim um "apagão" a partir de determinadas horas da noite, de modo a fazer face às despesas subjacentes.
O presidente do executivo explica que, neste momento, os serviços técnicos do organismo estão a proceder à análise de como esta medida pode ser implementada. No entanto, Rui Solheiro garante que até ao final deste ano tem de existir uma posição consensual.
Rui Solheiro garante que a redução para metade do consumo da iluminação pública nos centros urbanos do Alto Minho não vai colocar em causa a segurança dos cidadãos. O presidente da CIM realça que é preciso pesar as vantagens e inconvenientes que estes cortes poderão provocar, mas com a máxima de "assegurar o bem-estar das populações".
Rui Solheiro salienta que não é um excesso de gastos ter iluminação pública "decente", mas com os cortes previstos pelo Estado para 2011, "há que adaptar os consumos e as despesas às receitas", e é nessa adaptação "forçada" que a CIM está a equacionar uma redução "signifiativa" do consuno de energia.
De resto, e ainda nesta matéria, a CIM Minho-Lima acaba de ver aprovada uma candidatura, realizada há um ano aos fundos comunitários do QREN, para a colocação de redutores de consumo de energia na iluminação pública dos centros urbanos, que vai permitir contribuir para a redução do consumo de energia da iluminação pública.
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