Existem nesta altura cerca de 800 imigrantes em Vila Nova de Cerveira. O número foi divulgado pelo jornal O Minho e resulta do diagnóstico da população imigrante residente naquele concelho, feito por José Cunha Machado, professor da Universidade do Minho.
Nos últimos anos, segundo a pesquisa, o crescimento destes residentes tem sido significativo. Subiram de 278 (em 2011) para 607 (em 2021).
Segundo o mesmo estudo, a maioria (cerca de 70%), são oriundos da Índia, do Paquistão, do Bangladesh. Mas há também “muitos brasileiros”, aponta o docente.
“Alojamento a preços razoáveis” são as principais barreiras para todos eles. No entanto, o emprego está também entre as principais dificuldades.
É na União das Freguesias de Campos e Vila Meã que a maior parte vive – cerca de 45%. Isto pela maior oferta de trabalho na área industrial.
Refere ainda a investigação, ainda de acordo com aquele jornal, que a “população imigrante residente no concelho de Vila Nova de Cerveira é maioritariamente do sexo masculino (62,1%), com maior representatividade nas idades compreendidas entre os 20 e os 39 anos (52,3%), embora 64,7% tenham idades compreendidas entre os 20 e os 49 anos. Por seu lado, as crianças e jovens (com idades inferiores a 20 anos) representam 20% da população imigrante, enquanto os imigrantes com idade igual ou superior a 60 anos correspondem a apenas 9,7%”.
Procuram melhores condições de vida. Porquê Portugal? A principal razão é a “existência de oportunidade de trabalho”.
Os dados provisórios do Censos 2021 apontam para 8.293 habitantes em Vila Nova de Cerveira.
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