O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira acredita que o fogo que deflagrou no passado sábado e que ainda continua a lavrar “foi mão criminosa”. A notícia é avançada na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias (JN). A cabeça do incêndio, recorde-se, já chegou ao concelho de Caminha. Sem provas mas com muitas suspeitas, Fernando Nogueira recordou ao JN que “o incêndio começou em Candemil numa zona bem protegida, bem trabalhada, com aceiros, caminhos e tudo perfeitamente limpo, e depois pela hora a que começou, ainda o dia não estava quente e havia apenas uma brisa Norte”. “Foi bem estudado o local”, disse o autarca.
A luta contra as chamas continua e parecem ainda estar longe de ser dominadas. Mais de 300 homens de todo o país combatem incessantemente o maior incêndio florestal que este território viu nos últimos cinco anos. O fogo deflagrou pelas 10h30 de sábado, depressa se alastrou pela zona florestal da freguesia de Candemil e chegou mesmo a ameaçar várias habitações. Às 10h45 desta segunda-feira apresentava três frentes ativas.
O número de homens no terreno tem vindo a aumentar desde a ignição. O risco também. “Para já há a lamentar dois bombeiros de Vila Nova de Cerveira feridos com um golpe de vento. Um deles sofreu um entorse e outro ficou com queimaduras ligeiras na cara”, contou este domingo comandante dos Bombeiros de Vila Nova de Cerveira à Vale do Minho. Os dois soldados da paz foram imediatamente assistidos pelo INEM. “Foram transportados para o Hospital de Viana e já tiveram alta. Encontram-se bem e já estão em casa”, referiu António Machado.
Para além das três centenas de homens, estão também na batalha contra as chamas 100 viaturas, um avião Canadair e um helicóptero.
[Foto: Facebook Cerveira…]
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