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Vila Nova de Cerveira

Cerveira: Fernando Nogueira alerta para “potencial descontrolo” durante época de incêndios

15 Maio, 2020 - 16:41

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PUB O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, mostrou-se esta sexta-feira bastante preocupado após a notícia de que o Plano Operacional Distrital no âmbito do Dispositivo Especial […]

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O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, mostrou-se esta sexta-feira bastante preocupado após a notícia de que o Plano Operacional Distrital no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais/2020 inscreve que o Alto Minho vai perder um dos meios aéreos que tinha ao seu dispor desde 2010 no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez.

A situação está a indignar os vários autarcas da região. Exemplo disso é o autarca cerveirense. Nogueira alerta que o concelho de Vila Nova de Cerveira poderá ficar duplamente prejudicado pois, em caso de ocorrências graves em
simultâneo, o destacamento com caráter extraordinário de um meio aéreo oriundo de outro distrito não tem a mesma primeira intervenção por razões de autonomia e tempo de operacionalidade do aparelho.

Estando cientificamente comprovado que a intervenção dos helicópteros nos primeiros 15 minutos de um incêndio é crucial no desenrolar do fenómeno, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira questiona a eficiência de resposta de um único meio aéreo que cobre o Alto Minho, parte do distrito de Braga e ainda alguns concelhos de Trás-os-Montes, caso existam focos de incêndios florestais em simultâneo.

“Numa situação dessas, terá de ser destacado um outro meio aéreo oriundo de Braga ou Fafe cuja autonomia e tempo de operacionalidade será extremamente reduzida”, explica Fernando Nogueira, acrescentando que, “perante esta situação, o concelho de Vila Nova de Cerveira poderá ficar de fora do alcance de uma primeira e adequada intervenção”.

Para piorar ainda mais o cenário, o autarca cerveirense recorda que, em 2018, o concelho de Vila Nova de Cerveira integrava a lista dos 20 concelhos com maior risco de incêndios pelas condições naturais e especificidades da orografia.

O autarca assegura que, “apesar de todos os esforços de limpeza quer das entidades públicas, quer dos próprios privados, a verdade é que o risco não tem diminuído, antes pelo contrário, tem aumentado porque o combustível acumula de ano para ano, e com um Inverno e Primavera muito chuvosos, vai dar origem a uma maior quantidade de manta morta, potenciando a perigosidade do risco de ocorrência de incêndios”.

O dispositivo do distrito de Viana do Castelo é composto por 12 corpos de bombeiros, 12 equipas de intervenção permanente e 690 bombeiros; uma Brigada de Reforço de Combate a Incêndios Florestais que vem de Lisboa e estará no terreno durante 3 meses; 26 equipas de Sapadores Florestais de diversas instituições; a equipa da Unidade Local de Covas; as brigadas da AFOCELCA; GNR e PSP; com o apoio das autarquias e 1 helicóptero de ataque inicial que ficará localizado no Centro de Meios Aéreos dos Arcos de Valdevez ao cuidado da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR que contará com 5 veículos e 40 operacionais.

 

[Fotografia: Arquivo / DR]

 

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