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Vila Nova de Cerveira

Cerveira: Aprovada classificação do Fortim da Atalaia como Imóvel de Interesse Público

9 Março, 2017 - 01:41

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Ministério da Cultura emitiu um parecer favorável ao projeto, reconhecendo definitivamente o valor patrimonial daquela estrutura.

Ao final de 38 anos, o processo de classificação do Fortim da Atalaia como Imóvel de Interesse Público (IIP) está a dar os últimos passos. O Ministério da Cultura emitiu um parecer favorável ao projeto, reconhecendo definitivamente o valor patrimonial daquela estrutura localizada no Alto de Lourido, na União de Freguesias de Vila Nova de Cerveira e Lovelhe. O projeto de decisão vai ser colocado em Consulta Pública durante 30 dias, após publicação em Diário da República.
Em 1979, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira deu início ao processo de classificação da Atalaia, tendo mesmo nessa altura saído em Diário da República. Contudo, até à passada semana, o processo encontrava-se definido como “em vias de classificação”. Após 38 anos, a autarquia cerveirense recebeu luz verde do Ministério da Cultura, para se avançar com a finalização do processo de classificação como Imóvel de Interesse Público a totalidade da Atalaia, incluindo a torre, os fosso e estruturas complementares.
Para o presidente da Câmara Municipal, Fernando Nogueira, “a conclusão deste processo é uma valiosa notícia para Cerveira e para os cerveirenses, constituindo-se como uma das formas de conseguir avançar com uma preservação e valorizarão digna e efetiva da Atalaia como merece. Para além de ficar legalmente protegida, abrem-se janelas de oportunidade para recorrer a fontes de financiamento para sua reabilitação”.
Datada dos meados do século XVII e de foro privado, a Atalaia é a mais pequena das fortificações que constituíram o conjunto defensivo de Vila Nova de Cerveira, garantindo a sua participação na defesa do Minho durante as Guerras da Restauração. Por estar localizada num ponto elevado, a Atalaia tinha como grande missão apoiar o Castelo de Cerveira e o Forte de Lovelhe que, pela localização próxima ao rio, eram mais vulneráveis, assim como a missão de vigilância sobre a fronteira, o rio Minho e a estrada de ligação entre Caminha e Valença.

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