Em consequência do constrangimento financeiro nacional e da nova lei do compromisso e do pagamento das dívidas em atraso, a autarquia de Paredes de Coura está a aplicar no terreno um plano de reajustamento das infraestruturas municipais.
O objetivo é reduzir os custos, mantendo a mesma qualidade do serviço prestado até aqui aos munícipes. Em cima da mesa está o encerramento de alguns espaços no período de menor frequência e a abertura de portas por solicitação do público para atividades programadas, como é o caso do Centro de Educação e Interpretação Ambiental.
O vice-presidente explica que o CEIA é a “cobaia” desta medida, com os fins-de-semana salvaguardados, e com um calendário de segunda a quarta-feira definido por marcação. Manuel Monteiro confirma que nada fica descurado e o acesso do público ao serviço está garantido.
O caso das piscinas municipais e de outros serviços está ainda a ser estudado, com várias hipóteses em cima da mesa. No entanto, Manuel Monteiro realça que as piscinas acarretam despesas elevadas de manutenção e funcionamento mais no período de Inverno e que é urgente diminuir.
O Centro Cultural de Paredes de Coura é um caso mais complicado, pelo fato de ser a sede da Comédias do Minho. Mas não está descartada uma solução também de reajuste.
Ao CEIA e às Piscinas Municipais, outras infraestruturas ao cargo da autarquia liderada por Pereira Júnior podem ser alvo do plano de reajustamento da sua manutenção e funcionamento, com o intuito de reduzir os custos.
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