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Valença

Cáritas Interparoquial vai ter espaço “discreto” para acolher pessoas carenciadas

18 Março, 2013 - 10:29

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O presidente deste núcleo, Jorge santos Silva, explica que, apesar de ainda estarem a tomar o pulso à verdadeira realidade de carência do concelho, a pobreza envergonhada é um “grande problema”, e que para a colmatar é preciso, numa primeira fase, um espaço onde essas pessoas se possam dirigir e apresentar os seus problemas”.

Depois de constituída formalmente no final do mês de Fevereiro, a Caritas Interparoquial de Valença já está a dar os primeiros passos para ter uma sede.

A Câmara Municipal acaba de disponibilizar uma sala de um edifício da Rua Direita, no interior da Fortaleza, no sentido de terem um espaço “discreto” para acolher pessoas com dificuldades “emergentes”.

O presidente deste núcleo, Jorge santos Silva, explica que, apesar de ainda estarem a tomar o pulso à verdadeira realidade de carência do concelho, a pobreza envergonhada é um “grande problema”, e que para a colmatar é preciso, numa primeira fase, um espaço onde essas pessoas se possam dirigir e apresentar os seus problemas”.

A trabalhar no terreno em estreita colaboração com a Segurança Social e a Rede Social do município, a caritas Interparoquial de Valença tem disponibilizado apoio na compra de medicamentos, no pagamento de casas e de propinas.

Com apenas alguns meses de trabalho, o presidente do organismo garante que a tendência de pedidos de ajuda é para aumentar.

No final de 2011, o grupo que constituía o núcleo de Valença da “pré-cáritas” tinha pago na farmácia cerca de 40 euros, montante que em 2012 subiu para os 300 euros, e só nestes primeiros dois meses já foram gastos 100 euros.

Além do pagamento de redas de casa, este novo organismo também já apoiou o pagamento de propinas, desde o início do ano lectivo, alunos do ensino superior, num valor a rondar os 1800 euros.

Contudo, e a precisar de apoios, a direção deste núcleo revela que o Peditório da Cáritas em Valença foi uma surpresa. Se em 2011 deu 920 euros, e em 2012 deu mais um euro, este ano, as pessoas mostraram-se mais sensíveis, e a dádiva aumentou em mais 150 euros.

No Alto Minho, depois de Viana do Castelo, o arciprestado de Valença tem sido o que mais dinheiro dá para a instituição.

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