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Viana do Castelo

Capela do século XIX cedida para culto da Igreja Ortodoxa

27 Abril, 2012 - 08:15

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Uma capela do século XIX foi cedida pela paróquia de Santa Maria Maior, em Viana do Castelo, para o culto da Igreja Católica Ortodoxa naquela cidade, disse à agência Lusa o pároco local.

Uma capela do século XIX foi cedida pela paróquia de Santa Maria Maior, em Viana do Castelo, para o culto da Igreja Católica Ortodoxa naquela cidade, disse à agência Lusa o pároco local.

“Há muito tempo que aquela comunidade desejava ter um espaço próprio para fazer as celebrações. Até aqui, partilhavam outra capela, na cidade, connosco”, explicou o padre Armando Dias, da paróquia de Santa Maria Maior.

O acordo para a cedência da capela de Santo André à comunidade local de Cristãos Ortodoxos de Constantinopla foi alcançado em 2011, com a autorização da diocese, mas o início das celebrações pelos cristãos ortodoxos apenas se iniciou há poucas semanas.

“A capela estava em muito mau estado, servia para arrumos e já não estava afeta ao culto há mais de uma década. Há cerca de cinco anos ainda fizemos uma intervenção no telhado, para evitar uma degradação maior, mas nunca voltou a ser utilizada”, acrescentou o pároco.

Trata-se de uma capela datada, segundo a inscrição que ostenta no exterior, de 1896 e situada na estrada que liga a cidade de Viana do Castelo ao templo de Santa Luzia.

A comunidade ortodoxa reúne perto de uma centena de fiéis e está instalada em Viana do Castelo há cerca de cinco anos. Com recurso a verbas próprias, asseguraram a total recuperação do templo, nomeadamente ao nível do teto, das paredes e do chão, que se encontravam bastante degradados.

Contudo, o edifício continuará a ser propriedade da paróquia de Santa Maria maior.

“Tornaram-no num espaço muito agradável para a celebração da Fé. É uma comunidade muito educada, responsável, e, por isso mesmo, foi fácil chegarmos a este entendimento”, explicou ainda o padre Armando Dias, admitindo tratar-se de uma “solução muito boa para todos”.

“Estava toda podre por dentro, e agora que está recuperada, serve os nossos irmãos de fé. Só tivemos pena de não termos condições financeiras para os ajudar a recuperar, mas a cedência é totalmente gratuita”, concluiu o padre Armando Dias.

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