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Viana do Castelo

Cancelada venda de 200 km de cabos elétricos a empresa de Manuel Godinho

30 Dezembro, 2011 - 07:45

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A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) decidiu não vender os 200 quilómetros de cabos elétricos à empresa do sucateiro Manuel Godinho, que venceu o leilão realizado a 23 de dezembro.

A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) decidiu não vender os 200 quilómetros de cabos elétricos à empresa do sucateiro Manuel Godinho, que venceu o leilão realizado a 23 de dezembro.

"Esta decisão prende-se com o facto de o valor da proposta mais elevada ser muito aquém do valor de mercado do material leiloado e muito afastado do valor registado em stock", disse à Lusa fonte oficial dos ENVC.

A empresa decidiu leiloar este material, envolvendo várias dezenas de tipologias de cabos diferentes, sobretudo em cobre, num peso total avaliado de 71 toneladas.

Trata-se de cabos elétricos sobrantes de várias construções, nos últimos dez anos, e outros que entretanto deixaram de estar homologados.

"Após análise de toda a informação constante das peças do processo de leilão de cabos elétricos e em particular o relatório final do júri, o Conselho de Administração da ENVC deliberou por unanimidade não proceder à adjudicação do material leiloado", acrescentou a mesma fonte.

A este negócio apresentaram-se duas empresas, das 22 convidadas pelos ENVC, comprometendo-se a pagar entre 1.830 e 2.280 euros por tonelada.

No leilão realizado a 23 de dezembro na empresa, ao fim de quatro lances, a Raplus Soluções Ambientais, com sede no Porto e representada pelo administrador, Rui Martelo, melhorou a proposta inicial, chegando aos 2.420 euros por cada tonelada.

A empresa em que Manuel Godinho, principal arguido no processo "Face Oculta", é sócio maioritário elevou para 171.820 euros a proposta total, contra a de uma empresa do Fundão, de 170.400 euros.

Apesar de optar por não vender, nestes termos, as 71 toneladas de cabos, a administração dos ENVC decidiu "proceder a novo leilão para a alienação do mesmo material, em data a anunciar oportunamente".
FONTE: "Lusa"

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