O PSD Caminha considera que “não há mérito nenhum por parte deste executivo” socialista no avanço da Travessia do Teatro, em Vila Praia de Âncora. A justificar, os sociais-democratas lembram que “há mais de três anos atrás, o anterior executivo da Câmara Municipal de Caminha lutou pela abertura da Travessa do Teatro, chegando a informar a REFER que estaria na disposição de financiar a obra de abertura tendo, inclusive, projeto para o local”. Recorda ainda o PSD que “a REFER informou na altura a dra. Júlia Paula [presidente de Câmara de então], que aquela passagem, que estava encerrada por decisões de um anterior executivo socialista da câmara de Caminha, iria abrir somente aquando da eletrificação da Linha do Minho”.
Em nota de imprensa, a direita caminhense acusa mesmo o atual presidente de Câmara de ter mentido. “O dr. Miguel Alves, na altura ainda candidato, gozou com as palavras proferidas e ao seu jeito tirou mais umas fotos à porta da REFER em Lisboa, dizendo que se ganhasse as eleições aquela passagem iria abrir no dia seguinte. Tal não aconteceu e a população ficou a saber que o dr. Miguel Alves vendeu gato por lebre e mentiu à população”, considera o PSD. “Mais tarde veio dizer que afinal só iria abrir a passagem da Travessa do Teatro aquando da eletrificação da Linha do Minho, exatamente aquilo que a dra. Júlia Paula tinha dito, mas que ele dizia que não era feito por inércia”. “Passados mais de três anos de mandato, e depois do dr. Miguel Alves não ter aberto passagem nenhuma, nem se preocupado minimamente com os comerciantes de Vila Praia de Âncora, eis que, aquilo que a dra. Júlia Paula Costa tinha dito que ia acontecer a seu tempo por imposição temporal da REFER, se irá realizar”.
Assim, avalia o PSD, “não há mérito nenhum por parte deste executivo, porque mentiram à população dizendo que abririam a dita passagem no dia seguinte às eleições, e depois vieram dizer que, afinal, o executivo liderado pela dra. Júlia Paula tinha razão e que a abertura só se iniciaria aquando da eletrificação da linha do Minho”.
Novamente de baterias apontas à esquerda, os sociais-democratas lamentam “o aproveitamento político” do atual presidente de Câmara. “Foi precisa a dita eletrificação para a abertura da Travessa do Teatro, e não jogos de bastidores nem zorros desenfreados”, finaliza o PSD.
[Fotografia: Direitos Reservados]
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