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Caminha/Ancorensis: PSD lamenta ‘caos instalado para mais de 400 alunos’

30 Agosto, 2016 - 20:44

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Direita caminhense não poupa críticas ao presidente da Câmara e ao Ministro da Educação.

O PSD Caminha lamentou esta terça-feira o anunciado encerramento da Ancorensis Cooperativa de Ensino “e o caos instalado para mais de 400 alunos que ficaram sem escola no início deste ano letivo”, dizem os sociais-democratas em nota enviada às redações. Recorde-se que a Ancorensis não vai arrancar com o ano letivo 2016/2017. O anúncio foi feito ao final da tarde desta terça-feira pela autarquia caminhense que diz ter tomado conhecimento da decisão que emanou da Assembleia Geral da Ancorensis, realizada segunda-feira.
“O PS no governo, na pessoa do Ministro da Educação Dr. Tiago Brandão Rodrigues e a Câmara Municipal de Caminha representada pelo dr Miguel Alves [presidente] tomaram todas as decisões sem ouvirem a população de Vila Praia de Âncora, a Junta de Freguesia nem as Associações de Pais”, recorda a oposição social-democrata. “O PSD alertou que o possível encerramento precoce da Ancorensis poderia levar a que mais de 400 alunos ficassem sem escola, uma vez que não era verdade que a escola básica de Vila Praia de Âncora tivesse capacidade para receber todos os alunos daquela instituição cooperativa. Mentiram todos os que disseram que havia uma escola pública a 50 metros com salas disponíveis para receberem os alunos! Mentiram e o PSD alertou para esse facto!”, atira a a direita caminhense.

“Esperava-se mais de um presidente de Câmara que andou de braço dado com o Ministro”

Sem palavras brandas, o PSD Caminha considera que “em termos sociais e económicos será lamentável e inevitável verificar as consequências que o despedimento colectivo irá acarretar (…). As repercussões económicas e sociais desta decisão são demasiado graves para que se usem mais argumentos falaciosos para branquear o que está a acontecer”. No mesmo documento, os sociais-democratas lamentam ainda que a “guerra na educação” se tenha transformado “em obsessões políticas de ideologias que não contemplam as idiossincrasias locais tendo terminando na derrota para todos os ancorenses que agora têm de fazer um esforço enorme para enviar os seus filhos para outras escolas, quando tinham uma de qualidade e excelência a 5 minutos de casa”.
Em jeito de ‘exame final’, a direita passa um redondo chumbo à atual gestão socialista na Câmara e ao Governo liderado por António Costa. “Esperava-se mais de um presidente de Câmara que andou de braço dado com o Ministro da Educação, o qual, com a cumplicidade do dr Miguel Alves, ditou a morte de uma instituição histórica”, conclui o PSD Caminha.

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