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Caminha

Caminha/Ancorensis: Ministério da Educação garante vagas aos alunos afetados

31 Agosto, 2016 - 10:16

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Ministério assegura que ‘as vagas nas escolas públicas estão garantidas, sendo este o elemento essencial para que os processos de transferência decorram com tranquilidade’.

O Ministério da Educação (ME) garante existência de vagas aos alunos caminhenses afetados pela não abertura de portas da Ancorensis Cooperativa de Ensino no ano letivo 2016/2017. Em nota enviada à imprensa, o ministério tutelado por Tiago Brandão Rodrigues informa que “está a acompanhar a situação de perto, a través da Direção de Serviços de Educação da Região Norte (DSRN), em articulação com o município, e que já se garantiu a existência de vagas no Agrupamento de Escolas Sidónio Pais do município de Caminha (Escola Básica e Secundaria Sidónio Pais e Escola Básica e Secundária do Vale do Âncora), para alunos inscritos naquela instituição de ensino cooperativo, assim seja essa a vontade dos encarregados de educação”. Assegura ainda o ME que “os pedidos de transferência vão ser monitorizados pela DSRN, que prestará todas as informações e ajuda necessária aos encarregados de educação dos alunos. As vagas nas escolas públicas estão garantidas, sendo este o elemento essencial para que os processos de transferência decorram com tranquilidade”.
Recorde-se que a Ancorensis não vai arrancar com o ano letivo 2016/2017. O anúncio foi feito ao final da tarde desta terça-feira pela autarquia caminhense que diz ter tomado conhecimento da decisão que emanou da Assembleia Geral da Ancorensis, realizada segunda-feira. A autarquia garante ainda estar “em contacto permanente” com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares do Norte e o Agrupamento de Escolas Sidónio Pais de modo a encontrar soluções. “Brevemente, serão tornadas públicas as medidas de resolução do impasse criado”, continua a nota de imprensa onde é deixada “uma palavra de solidariedade” para os trabalhadores da Ancorensis que foram colocados numa situação de desemprego.
Por sua vez, o PSD Caminha lamentou o anunciado encerramento da Ancorensis Cooperativa de Ensino “e o caos instalado para mais de 400 alunos que ficaram sem escola no início deste ano letivo”. Sem palavras brandas, o PSD Caminha considera que “em termos sociais e económicos será lamentável e inevitável verificar as consequências que o despedimento colectivo irá acarretar (…). As repercussões económicas e sociais desta decisão são demasiado graves para que se usem mais argumentos falaciosos para branquear o que está a acontecer”.
Em comunicado, o PSD passa um redondo chumbo à atual gestão socialista na Câmara e ao Governo liderado por António Costa. “Esperava-se mais de um presidente de Câmara que andou de braço dado com o Ministro da Educação, o qual, com a cumplicidade do dr Miguel Alves, ditou a morte de uma instituição histórica”, conclui o PSD Caminha.