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Caminha

Caminha: Situação na foz do rio Âncora ‘normalizada’

17 Outubro, 2016 - 09:03

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Assoreamento da zona, devido à insuficiência de caudal, foi comunicado pela Câmara à Agência Portuguesa do Ambiente.

Já está normalizada a situação na foz do rio Âncora, em Caminha, com o restabelecimento da comunicação entre rio e mar. O assoreamento da zona, devido à insuficiência de caudal, foi comunicado pela Câmara à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que interveio de imediato, através da Polis Litoral Norte. A ocorrência recente de incêndios, que tornou o rio torrencial, poderá originar outras situações num futuro próximo, pelo que o Município manterá uma vigilância constante e continuará a diligenciar, com os baldios, para que a floresta possa ser olhada de forma estratégica, nomeadamente através da urgente criação das Zonas de Intervenção Florestal – ZIF.
A insuficiência de caudal é um dos problemas da bacia hidrográfica do rio Âncora. No entanto, como explicou o vereador Guilherme Lagido, a situação poderá ainda agravar-se em consequência dos incêndios, que tornaram o rio torrencial, ou seja, tem água apenas quando chove. A destruição da vegetação/floresta impede que a água seja retida e que seja posteriormente libertada, numa gestão natural e equilibrada que agora não se verifica.
O Município está preocupado e desenvolverá esforços em dois sentidos. Por um lado, manterá uma atenção especial em relação aos fenómenos naturais que vão ocorrendo, de maneira a que se possa, se disso houver necessidade, acorrer imediatamente a eventuais situações que sejam geradas, como agora aconteceu.
Ao mesmo tempo, conforme sublinhou Guilherme Lagido, é cada vez mais urgente olhar para a floresta de forma estratégica e apoiar os baldios na constituição das ZIF, que permitirão uma gestão adequada dos recursos florestais, com escala suficiente para prevenir situações como as ocorridas no último verão.

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