O alcaide de La Guardia admitiu hoje não ter notícias do Governo espanhol sobre a “necessária” dragagem de um canal de navegação que permita manter em funcionamento o ‘ferryboat’ que liga aquela localidade da Galiza a Caminha.
“Nesta altura, não sei nada sobre as dragagens. Da parte do Governo de Espanha e do Governo Regional da Galiza não tenho notícias”, admitiu o autarca José Manuel Freitas.
A última dragagem deste canal foi realizada há pouco mais de um ano, depois do forte assoreamento que chegou a impedir a navegação. As operações de dragagem deveriam ser regulares e na baixa-mar as condições do canal já condicionam, de novo, as ligações regulares entre as duas margens do rio Minho.
“Cada dia é mais necessário [realizar as dragagens]”, assegurou o alcaide galego, numa altura em que as operações de dragagem estão a cargo de Espanha.
Devido ao assoreamento da foz do rio Minho, o ‘ferryboat’ Santa Rita de Cássia, operado pela Câmara de Caminha, sofreu em 2011 uma avaria e esteve parado cerca de dois meses.
As ligações foram retomadas a 14 de dezembro, já depois de dragado o canal de navegação entre La Guardia a Caminha, com a retirada de 28 mil metros cúbicos de areia, segundo a autorização emitida pela Direção-Geral de Costas e Mar de Espanha.
Do lado português, a Câmara de Caminha chegou a admitir suspender esta ligação fluvial internacional por falta de condições, devido ao assoreamento da foz.
Segundo a autarquia portuguesa, a última resolução assinada por entidades competentes dos dois países, em 2009, atribui a responsabilidade das dragagens a Espanha e ainda está em vigor, após vários anos em que a operação esteve a cargo do município de Caminha.
PYJ // JGJ.
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