Caminha: Rede Social promove formação para criação de núcleos de apoio à criança e jovens

A Rede Social de Caminha está a promover sessões de sensibilização/formação para a criação e dinamização de núcleos de apoio à criança e jovens nas escolas (NACJE). Estas sessões dirigem-se à comunidade educativa, nomeadamente, aos profissionais das IPSS com valência infância do concelho, às Associações de Pais do concelho, ao CLDS 3G-Caminha, ao Centro de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica e à equipa do Rendimento Social de Inserção. No total, é frequentada por 78 pessoas.
Esta ação de formação (criação do NACJE) surge na sequência de um dos eixos de intervenção prioritários – “A Família, Educação e Capacitação”, identificado pela Rede Social de Caminha. Assim, estão inscritas 78 pessoas, sendo que 18 são educadoras e 46 auxiliares de ação educativa das várias IPSS com valência infância do concelho, nomeadamente do Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora, do Patronato N.Sra. da Bonança, da Casa do Povo de Lanhelas, da Santa Casa de Misericórdia de Caminha, do Jardim de Infância do Convento de Santo António e do Centro Social Paroquial de Moledo; a que se juntaram quatro elementos das Associações de Pais, 5 elementos do CLDS 3G-Caminha, três do Centro de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica e dois elementos da equipa do Rendimento Social de Inserção.
Recorde-se que, em 2015, a Rede Social de Caminha já proporcionou formação aos docentes da Ancorensis, Cooperativa de Ensino e da ETAP. É objetivo da Rede Social alargar esta formação, ainda este ano, ao pessoal docente e não docente das escolas e jardins de infância do Agrupamento de Escolas Sidónio Pais.
Os módulos que estão a ser ministrados são: diferentes instâncias de intervenção/tipologia dos maus tratos; Fatores de Proteção e Fatores de Risco; Comunicação positiva com pais e alunos e Briefing das sessões anteriores/Construção do regulamento do NACJE.
Esta ação de formação visa a criação de um grupo de trabalho centralizado nas escolas/instituições que possibilite a intervenção de primeira linha, já que as escolas/instituições com valência infância e associações de pais são quem usufrui de um contato mais privilegiado com as crianças e jovens e por inerência com as suas famílias. São ainda quem, normalmente, primeiro percebe a existência de algum tipo de disfuncionalidade e por isso mesmo quem primeiro pode intervir.
Pretende-se igualmente identificar elementos estratégicos que possam favorecer a articulação entre entidades, orientar os docentes, auxiliares de ação educativa, alunos e suas famílias para colmatar situações de vulnerabilidade antes que estas atinjam uma gravidade que justifique a sinalização para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e/ou Tribunais, bem como definir estratégias de intervenção e de interação para todos os elementos da comunidade educativa no que concerne a estas temáticas.
A formação terminará a 13 de julho e vai decorrer no Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora, no Patronato N. Sra. da Bonança, na Casa do Povo de Lanhelas e na Santa Casa de Misericórdia de Caminha.