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Caminha

Caminha: Rally de Portugal gerou impacto económico de três milhões de euros

26 Novembro, 2015 - 11:12

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Revelação foi feita esta quarta-feira e tem por base um estudo realizado pelo Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo (CIITT) da Universidade do Algarve, em parceria com a Universidade do Minho.

O Rally de Portugal 2015 gerou um impacto económico de 3 milhões de euros no concelho de Caminha. A revelação foi feita esta quarta-feira e tem por base um estudo realizado pelo Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo (CIITT) da Universidade do Algarve, em parceria com a Universidade do Minho. O estudo foi apresentado ao Executivo em reunião de Câmara.
Fernando Perna, doutorado em Economia Aplicada e responsável pelo CIITT, explicou detalhadamente, os pontos essenciais do estudo realizado pelo Centro, que iniciou este tipo de trabalho, de avaliação de eventos, com o Euro 2004.
O CIITT trabalhou durante nove meses nestes estudos, que avaliaram o impacto em cada um dos 13 concelhos e também o impacto global para a região Norte, havendo aqui a registar “um retorno de 127,4 milhões de euros na economia do turismo e imagem do destino”.
Em Caminha os entrevistadores encontraram pessoas de 16 nacionalidades, sendo de destacar a presença de Espanha, com maior peso na Galiza, mas com representação de todo o território espanhol. No concelho, à semelhança dos restantes, os visitantes apreciaram sobretudo a paisagem, a gastronomia e a hospitalidade.
Fernando Perna explicou alguns dos fatores que tornam o Rally de Portugal um evento de enorme projeção e rendibilidade para os locais onde se realizam as provas. Desde logo, o especialista referiu o facto de se tratar de um evento vivido em grupo, as pessoas juntam-se para assistir ao Rally e a estada média nos locais foi de três noites. Relevante é ainda o facto de que, para um em cada cinco inquiridos, esta foi a primeira deslocação à região Norte. Igualmente importante é a intenção em regressar, manifestada por seis a nove pessoas, em cada dez entrevistados.
“A política de eventos é cada vez mais importante para atrair visitantes”, disse Fernando Perna. A nível geral outros dados muito significativos para a Região Norte apontados pelo estudo remetem para o número de turistas e visitantes nacionais e estrangeiros, centenas de milhares, tendo 82% deles classificado o destino como bom ou muito bom, e revelado a intenção de regressar à Região. É um tipo de turismo que gasta dinheiro na economia local, não é a mesma coisa que uma viagem agendada e paga no país de origem, realçou o professor universitário.
Os números permitem pois consolidar o WRC Vodafone Rally de Portugal como um veículo de projeção nacional e internacional de uma boa imagem do Norte de Portugal e em particular de cada um dos 13 municípios que se uniram para que fosse possível o regresso da prova ao Norte do país, depois do Governo ter retirado o apoio de um milhão de euros. O investimento na edição 2015, por parte do Município de Caminha, foi da ordem dos 150 mil euros.

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