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Caminha: Quinta de narcotraficante avaliada em 4 milhões foi comprada por 500 mil euros

2 Janeiro, 2021 - 19:50

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PUB Tem 15 hectares, vista para o rio Minho e para a serra. Tem uma plantação de vinha casta Alvarinho, uma casa centenária por reabilitar e ainda uma capela. A […]

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Tem 15 hectares, vista para o rio Minho e para a serra. Tem uma plantação de vinha casta Alvarinho, uma casa centenária por reabilitar e ainda uma capela.

A Quinta do Feital, assim se chama, estava avaliada numa imobiliária em quatro milhões de euros. Avança o jornal Minho Digital que a propriedade foi à praça e comprada por (apenas) 500 mil euros por um engenheiro da Câmara Municipal local.

Esta quinta, conta ainda o Minho Digital, estava arrestada à ordem da Audiencia Nacional de Madrid pela condenação por tráfico de cocaína de Marcial Dorado, um dos mais famosos narcotraficantes galegos.

A influência de Marcial era de tal ordem que “costumava passar férias com Alberto Núñez Feijóo, o então e ainda actual presidente da Xunta da Galicia”, revela aquele jornal.

Estamos a falar de Alvarinho e Melgaço, produtor por excelência deste vinho, também atraiu a atenção deste “barão da cocaína”. Possuía neste concelho uma outra quinta, que foi “igualmente arrolada pelo Tribunal Supremo do país vizinho, onde, sob a capa de grande produtor de vinho”.

A concluir, o Minho Digital recorda ainda que Monção “é outro concelho do Alto Minho onde sao lavados os milhões provenientes do narcotráfico”. Sabe este jornal que neste concelho existem quatro “gigantescas quintas” pertencentes aos Charlins, considerada “a rede galega mais sanguinária por ter um longo historial em ajustes de contas“.

Nascido a 2 de abril de 1950, Marcial Dorado Baúlde tornou-se desde cedo um conhecido empresário galego. Residia na Isla de Arousa. Tornou-se proprietário de terrenos, estações de serviço, entre outros imóveis. No entanto, na década de 90, foi detido e condenado por contrabando de tabaco. 

Em 2003 foi novamente detido por implicação em contrabando de cocaína. Foi condenado a 14 anos de prisão. Durante este processo foram arrestadas propriedades vinícolas, cerca de 200 imóveis e contas em Portugal, na Suíça e nas Bahamas.

 

[Fotografia: DR]

 

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