O PSD Caminha denuncia “problemas graves com a almimentação” na EB/S de Vila Praia de Âncora. Em nota de imprensa enviada à comunicação social, os sociais-democratas alertam para “a comida que não chega para todas as crianças, e que na cantina têm que constantemente recorrer a planos B. O refeitório não tem condições para receber tantos alunos e torna-se ensurdecedor comer tranquilamente naquele local”.
A título de exemplo, refere a oposição «laranja» que “não estão asseguradas as condições para que alunos em aulas consigam estar concentrados durante o decorrer das mesmas, porque no exterior existe constantemente muito barulho fruto de necessário desfasamento de horários para que crianças de 6 anos não tenham de conviver diretamente com alunos de 16, 17 e 18 anos , devido ao facto de aquela escola não ter sido pensada estruturalmente para isso”. Aponta ainda o PSD que “não há funcionários suficientes para tantos alunos e até acerca dos célebres laboratórios, que deveriam permitir dotar os alunos com as bases necessárias para o futuro, as queixas se fazem sentir”.
No mesmo documento, o PSD Caminha volta inevitavelmente a lamentar o encerramento da Ancorensis. “Com a governação socialista, chegou a novidade que os filhos de Vila Praia de Âncora não mereciam ter, assim, duas escolas que se complementavam e prestavam um ensino de excelência. Quis a vontade socialista e a obsessão ideológica que a nacionalização forçasse o encerramento de um dos estabelecimentos de ensino e desta forma se verificasse o desnorte nesta matéria”, atiram os sociais-democratas caminhenses, liderados por Liliana Silva.
Perante este cenário, o PSD local considera que existem apenas um caminho. “Lutar por um complexo para atividades letivas novo no terreno da atual EBS. Ou se fazem obras e se constrói mais um pavilhão de aulas. O atual equipamento não tem capacidade para receber mais alunos”.
Queixas já se arrastam deste o princípio do ano letivo
Ao que parece, as reclamações devido à escassez de comida nesta escola já se arrastam desde o princípio do ano letivo. De acordo com a edição on-line do jornal «C@minha 2000», a diretora do Agrupamento de Escolas do Concelho de Caminha, Maria Esteves, confirmou a existência de queixas da parte de pais e alunos devido à escassez da comida ali servida.
A diretora adiantou ainda ao «C@minha 2000» que existem alguns problemas físicos “que contribuem ainda para que os pratos não sejam servidos nas melhores condições (comida fria, por vezes) e que se encontram a estudar a melhor forma de debelar estes e outros constrangimentos, a partir do momento em que a escola viu aumentar o número de alunos, com a criação de mais turmas a partir de Setembro”.
Confrontado com esta situação, o presidente da Câmara disse desconhecer o que se passa. “Formalmente, nada sabemos sobre o assunto”, disse Miguel Alves ao «C@minha 2000». Já o vereador da Educação, Rui Fernandes, preferiu não pronunciar-se sobre a matéria.
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