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Caminha

Caminha: PSD alerta para um PDM ‘inimigo do desenvolvimento do concelho’

13 Outubro, 2016 - 01:34

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Sociais-democratas não poupam críticas ao documento e avisam que ‘os filhos de muitas famílias vão ser obrigados a abandonar as suas terras de origem’.

O PSD Caminha considera que o PDM apresentado pela maioria socialista na Câmara local é “discriminatório e empobrecedor”. Recorde-se que terminou esta quarta-feira o período de auscultação dos interessados, no âmbito desta revisão do PDM. “Os caminhenses, das freguesias do interior, vão ser praticamente impedidos de construir nos seus terrenos, uns porque foram desclassificados, outros porque tem capacidade construtiva mínima, promovendo uma brutal desvalorização do seu património. Os filhos de muitas famílias vão ser obrigados a abandonar as suas terras de origem”, alertam os sociais-democratas.
A direita aponta ainda um documento que é “inimigo do interior do concelho”. A justificar, o PSD salienta que “a quase proibição de construir habitação e instalar actividades económicas, no interior, condena esta parte do concelho a uma morte lenta, acelerando a sua desertificação e abandono”. Este é também, para a estrutura ‘laranja’, um PDM “inimigo do desenvolvimento do concelho”. Diz o PSD que “o executivo socialista nada propõe de novo para ajudar a resolver os graves problemas do concelho, atracção de investimento, criação de emprego, desertificação do interior e dinamização do turismo de qualidade. Mais do mesmo. Um concelho adiado, sem navegação à vista”. A fechar, o PSD lamenta ainda um PDM “da resignação e do imobilismo”. Em jeito de análise geral, os sociais-democratas caminhenses consideram que “da proposta apresentada, resulta claro que o executivo socialista não tem ideias para dar um novo impulso ao desenvolvimento da nossa terra. O futuro que nos apontam é a resignação, é a estagnação e um baixar de braços perante os desafios que se colocam ao progresso de Caminha”.

Miguel Alves: “PDM apela à atração da população”

A gestão socialista da Câmara caminhense considerou já que “a proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) prepara o concelho para um crescimento substancial, sem comprometer as condições que garantem a qualidade de vida e a sustentabilidade do território de Caminha”. Em nota de imprensa, a autarquia de Caminha dá conta de que o PDM de Caminha tem mais de duas décadas e devia ter sido revisto há 10 anos, tendo sido assumido pelo Executivo atual como prioridade, uma vez que está em causa a própria estratégia para o concelho. “Trabalhamos numa proposta de PDM que apela à atração da população. Queremos estagnar a perda populacional e criar condições para que as pessoas queiram não só viver em Caminha, mas para que encontrem aqui condições para isso”, referiu o presidente da Câmara, Miguel Alves, comentando as caraterísticas que nortearam o trabalho da equipa que elaborou o documento.

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