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Caminha: PSD acusa maioria socialista de tentar enganar população com investimentos na Educação

17 Novembro, 2016 - 02:56

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Executivo liderado por Miguel Alves anunciou há dias o reforço do investimento na educação em mais 200 mil euros.

O PSD de Caminha acusa a maioria socialista na Câmara Municipal de “enganar a população com pressupostos aumentos de investimento em Educação”. Recorde-se que o Executivo liderado por Miguel Alves anunciou há dias o reforço do investimento na educação em mais 200 mil euros.
“Em 2015 e 2016, aquando das apresentações do respetivos orçamentos o PSD Caminha insurgiu-se contra o forte desinvestimento na área da Educação, tendo descido para mínimos históricos. Agora em ano de eleições diz ter aumentado em Educação e que considera uma área de forte aposta do município, quando a única coisa que está a fazer é tentar minimizar os impactos que a politica do atual governo criou no nosso concelho e aumentar alguma verba relativamente ao que tinha baixado em anos anteriores”, atira o PSD, liderado por Liliana Silva.
Entre as medidas previstas pela maioria socialista está a celebração de dois contratos interadministrativos com o Agrupamento de Escolas Sidónio Pais no âmbito do programa de generalização de fornecimento de refeições escolares aos alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, no montante de 172.636,80 euros. Já o PSD reprova esta visão e considera mesmo que “dizer-se que ao pagar a alimentação se está a apostar em Educação não é discurso de pessoas sérias. Apoiar na alimentação dos nossos alunos é uma questão Social, e mesmo essa está a ser feita sem qualquer rigor, uma vez que no pré escolar esse apoio é feito para ricos e para pobres, enquanto as famílias da rede solidária do concelho não receberam qualquer tipo de apoio”.
De fogo cerrado sobre o PS, os sociais-democratas recordam ainda que “em 2012 o PSD investiu cerca de 300 mil euros em Educação e não era ano eleitoral, mas sim porque acreditava e continua a acreditar que é uma das áreas que mais se deve investir pois é o futuro dos nossos jovens e a sua melhor preparação que está em causa”. “Os contratos interadministrativos que o atual executivo está a fazer no âmbito da Educação decorrem da lei, e portanto não é um investimento mas sim uma obrigatoriedade”, sublinha a oposição «laranja».
A equipa de Miguel Alves prevê ainda a atribuição de vários subsídios para transportes a escolas e jardins-de-infância. O PSD não perdoa e lembra que “uma vez que este executivo apoiou o encerramento da Ancorensis, que pagava a suas expensas o transporte dos seus próprios alunos, teve de ficar com mais este encargo. Portanto mais uma vez não é investimento na Educação , mas sim ter que assumir a responsabilidade das más decisões que tomaram”. “Dizer que é investimento aquilo que é uma obrigação do estado é no mínimo brincar com os Caminhenses”, lamenta o PSD.
Em jeito de conclusão, os sociais-democratas consideram que “Caminha merece uma política forte na área da Educação que vá para além de apoios que são, por si só, uma obrigação do estado social, mas este executivo não mostrou em três anos qualquer política de vanguarda ou rasgo nesta matéria e agora, em ano eleitoral tenta enganar os caminhenses com supostos investimentos”.

Leia também:
Caminha: Autarquia reforça investimento na educação em mais 200 mil euros
Link para a notícia [copie para a barra de endereços]: https://www.radiovaledominho.com/#!news-28612

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